2.
Aprender a trabalhar em equipe
"
Procure primeiro compreender e depois ser compreendido".
(Stephen Covey)
Trabalhar em grupo é uma necessidade
em uma economia especializada, onde as pessoas não
são autárquicas - auto-suficientes -, e sim
que se organizam em grandes redes onde cada qual tem um
aespecialidade. Mais, trabalhar em grupo permite realizar
a dimenssão social da pessoa que necessita sentir-se
util e valorizada entre aqueles grupos em que está
e com os que se identifica.
O ser humano é um ser social e, através da
relação social no trabalho, alcança
sua plena realização. Se trabalhar significa
esforçar-se, e equipe é um conjunto de pessoas
que compartilham os mesmos fins e um depósito de
confiança e relação cada vez maio,
então o trabalho em equipe é tanto como a
vida mesma: equipe é a família, o grupo de
amigos, a equipe esportiva, a empresa, etc.
Efetivamente, em todos nossos ambientes
temos que afrontar esforços em companhia de outras
pessoas. Porém, trabalhar com outras pessoas não
está isento de problemas, antes ao contrário,
como em outros aspectos da vida, muitos de nossos problemas
provém da relação com os outros. Por
isso, convém conhecer as regras que rejem o trabalho
conjunto e as técnicas e normas que permitem que
se realize com mais eficácia e satisfação.
Dos valores em jogo deste ponto de vista individual podemos
considerar:
• A super vida e o retorno
• O crescimento e a realização pessoal,
através da superação de problemas e
da satisfação de nossas necessidades de relação
e contribuição social.
O trabalho em equipe é uma necessidade e uma fonte
de realização pessoal muito poderosa, agora
também é fácil cometer erros que podem
levar ao fracasso. Tentaremos nessa aula apresentar algumas
ferramentas para termos êxito no desenvolvimento de
trabalhos em equipe:
• Compreender a necessidade de planificar nosso trabalho
e controlar sua execução, e aprender alguns
esquemas simples que nos guiem a ele.
• Estudar o papel da liderança satisfatória
em uma vida pessoal e grupal é conhecer as regras
da liderança adequada.
• Analizar a importância das reuniões,
seus tipos e as condições para que resultem
produtivas e eficientes.
LIDERANÇA
A
liderança é um serviço que uma pessoa
faz a um grupo para ajudá-la a alcançar seus
fins e dar o melhor de si mesmo. Liderança vem da
palavra inglesa "leader", que significa "aquele
que conduz", isto é aquele que ajuda a um grupo
a alcançar uma meta. Cabe distinguir entre liderança
no plano das idéias e no plano da execução,
alguns autores reservam a palavra liderança para
o primeiro nível e empregam os termos administração
e gestão para o segundo. A liderança desse
ponto de vista tem que ver mais com os valores do grupo
e a visão do que quer alcançar.
A liderança supõe ajudar o grupo a clarificar
seus próprios valores e determinar aonde se quer
chegar, por quê, com quem, como. A administração
supõe controlar que estão seguindo as fases
da planificação prevista e que estão
seguindo as fases do planejamento prevista e que estão
cumprindo as normas e fazendo um bom uso dos recursos disponíveis.
Tem que ter em conta, não obstante, que o anterior
se refere a liderança evolutiva e civilizada que
se espera de nossa sociedade. A liderança tem algumas
bases biológicas que estabelecem a dependência
nos grupos de algumas pessoas a respeitodas outras, assim
como a luta entre seus membros para subir na hierarquia.
Este feito, que é positivo para o desenvolvimento
das espécies sociais em geral e do humano em particular,
produz desgraçadamente também muitos efeitos
indesejáveis. Assim, por exemplo mecanismos biólogicos
como gritar ou enfrentar-se não servem para selecionar
adequadamente quem tem razão em um determinado assunto,
sim, em melhor dos casos, para ver quem dispões de
mais energia para discutir ou mais motivação
para mobilizá-la. A liderança entendida como
poder e competência para o poder leva também
ao enfrentamento contínuo, a postergação
e a exclusão, o qual em nossa sociedade é
considerado como indesejável e como um ultimo recurso.
A primeira missão do líder civilizado é
procurar a integração em todo o grupo e o
desenvolvimento pessoal de todas as pessoas que o compõem.
Situar na frente dos grupos as pessoas com esse perfil ajuda
a respeitar a lei biológica minimizando os inconvenientes
que produz.
Existem diversas maneiras de exercer a liderança,
que são adequadas a diferentes situações,
que não são nem boas e nem más em si
mesmas. As mais típicas são a autoridade pessoal
- adequada para situações de excessão
e nas que tem muita distância de capacidades entre
o líder e o resto do grupo -, a autoridade dividida
entre iguais - útil para distribuir o poder entre
pessoas de alto nível técnico - e o consenso
- só se realizam atividades acertadas por todos e
as pessoas concordando com sua marcha. A autoridade pessoal
pode ser exercida de forma autoritária: ordem e mando
baseando-se em seu próprio juizo; consultivo: ordem
e mando ouve e escuta cuidadosamente e compreende; permissivo:
moderado moderado, mas não controlado e democrático,
facilita a discussão e a toma de decisões
coletiva, e garantido a execução dos acordos.
A liderança se avalia em função
de como contribue a manter o grupo integrado e seguro, a
promover a seus componentes e a fixar e conseguir os objetivos
que se vão marcando. Nesse sentido, todos somos líderes
dentro dos grupos, porque todos contribuimos a estes fins
se quizermos, cada um segue segundo nossas capacidades.
O melhor líder é o líder dos líderes,
que assume provisoriamente a primeira linha do esforço
coletivo de uma equipe comprometida que se conhece a si
mesmo, com suas virtudes e defeitos, e que se conhece e
respeita seus objetivos.
REUNIÕES
Uma reunião é um conjunto
de pessoas que interacionam socialmente em um momento concreto.
Isto é, supõe sincronia - coincidência
no tempo - e conjunção de várias pessoas.
As reuniões podem ser, portanto, de dois os mais
pessoas; formais ou informais; planificadas ou não;
presenciais ou mediante ferramentas de telecomunicação.
Os diferentes tipos de reunião tem vantagens e inconvenientes
específicos para diferentes objetivos e situações.
Reunir-se satisfas a necessidade de contato social, realiza
a estrutura e missão dos grupos e serve para acordar
e alcançar objetivos concretos. Este ultimo ponto
de vista - a reunião de "trabalho" -, é
o que nos ocupa nesta aula.
Sem dúvida, os outros aspectos estão sempre
presentes. Reunir-se e comunicar-se é necessário
para manter as famílias, as amizades, as equipes,
e, em geral, qualquer tipo de relação. Pois
bem, também a confiança alcançada permanece
mesmo que não nos vejamos, as novas relações
competem pelo tempo que as pessoas e mudam no tempo compartilhadas
e antigas.
Comunicar-se, compartilhar e celebrar são também
objetivos importantes em si mesmo que merecem uma reunião.
O êxito de uma reunião determina o grau em
que ajuda a alcançar a meta proposta. Por isso, é
muito importante fixar muito bem os objetivos, e tentar
alcança-los. Se não, as pessoas podem ter
expectativas divergentes e acabar a reunião com a
sensação de que perderam tempo. Isto desprestegia
a equipe que vai perdendo confiança, compromisso
e efetividade. Outras questões que minam o compromisso
a médio e longo prazo são a impontualidade,
ou que falte material ou dados para decidir, um ambiente
emocional passivo e reativo, a ausência de pessoas
relevantes, a presença de distraidos, a participação
desequilibrada de umas pessoas em prejuizo de outras, etc.
As atitudes são tratadas a nível
de competência, para que o sistema não resulte
reinterativo.
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Uma ferramenta muito utilizada de planejamento estratégico
é a análise DAFO, que recebe esse nome devido
aos quatro aspectos que estuda; debilidades, ameaças,
fortalezas e oportunidades. Normalmente se representam em
forma de matriz para ressaltar suas dimenssões subjacentes,
isto é, as debilidades e fortalezas são aspectos
internos ou intrínsecos, mesmo que as ameaças
e oportunidades sejam fatores externos ou extrínsecos
que procedem da inclinação. Por outro lado,
as debilidades e ameaças estão no prato negativo
da balança, e as fortalezas e oportunidades estão
no positivo.
Para saber mais sobre a análise
DAFO. Clique
aqui
3.
Aprender a tomar decisões
"As decisões são os ladrilhos com
os quais se constrõe a vida." (Roger Dawson)
Podemos
dividir a vida em duas partes bem diferenciadas: De um lado,
as sensações, percepções e sentimentos:
o mundo do "experimentar", da contemplação.
Do outro, as ações que realizamos, as posturas
que tomamos, as palavras que pronunciamos: o mundo do "fazer".
Muitas ações são as que realizamos
de forma automática, porque são inatas ou
foram já construidas dentro de nós há
muitos anos. Sem dúvida, diante de situações
novas, sempre é necessário para, pensar e
voltar a decidir o que queremos fazer, que postura tomar.
A esse processo chamamos de tomar decisões.
As decisões como assinala Rogers (1994) e outros
autores, são os ladrilhos que constrõem nossa
vida. Do ponto de vista do crescimento pessoal, a decisão
nasce a ação, a ação repetida
uma e outra vez termina convertendo-se em hábito,
e cada hábito é uma das vigas que estrutura
nosso comportamento, nossa personalidade e, de alguma maneira,
determina - se suspende o exercício da liberdade
e da vontade, nossa sorte nesse aspecto decisivo de nossa
vida.
Deste ponto de vista do nosso ajuste ao meio, a decisão
transformada em ação - incluida a decisão
de não fazer nada - tem consequências e configura
nosso retorno. As consequências vem marcadas pelas
leis da física e das relações interpessoais
e sociais.
A decisão é o passo prévio
da ação consciente. A decisão bem tomada
é garantia de êxito, mas também garantia
de ação. É muito dificil que, havendo
chegado a uma decisão não tomemos postura.
Quando nos enfrentamos a situações dificeis,
o primeiro passo é analisá-las e decidir o
que queremos fazer. Se não, nos vemos envolvidos
a dois possiveis extremos: responder de forma automática,
guiados pelas emoções ou experiências
anteriores que não se aplicam a nova situação,
ou ficarmos paralizados, negando o problema ou ficando bloqueados.
Decidir nos faz também mais responsáveis e
nos constroe como pessoas. A decisão é o ambito
próprio em que as pessoas podem distanciar-se dos
estimulos imediatos e das respostas automáticas para
eleger como queremos atuar e o que queremos ser. Também
existem inúmeras técnicas para ajudar-nos
a decidir melhor, a decisão perfeita não existe,
do mesmo modo que a informação perfeita é
uma arte. Também existe uma ciência da decisão,
o processo de decisão é uma arte. Por fim,
a decisão no trabalho é também muitas
vezes um processo coletivo. Decidir é algo que se
faz dentro de nós, porque somente assim se mobilizará
tudo o que dispomos em nosso interior. Sem dúvida,
muitas vezes a ação que previmos requer a
interação com outras pessoas, pelo que é
necessário comunicar nossos pontos de vista, pensar
juntos, chegar a conclusões juntos e selar um percurso
de ação conjunto. A esse processo o denominamos
de forma ampla de negociação.
TOMADA DE DECISÕES
Decisão:
Do latim: "decisio", do verbo "de" +
"coedere" = cortar uma parte de uma coisa, resolver,
decidir. Ação ou efeito de decidir. A decisão
é um ato da vontade que, diante dos prós e
contras de uma questão, opta por um dos membros da
alternativa. Na vida, somos colocados continuamente diante
de opções que reclamam de nós uma decisão.
Algumas são simples e corriqueiras, outras são
graves e decisivas. O importante é formar-nos no
hábito das vantagens e inconvenientes para decidir
com lucidez e firmeza. O homem indeciso e perplexo acaba
sempre sucumbindo ao desânimo, joguete das vicissitudes,
incapaz de construir o próprio destino. A capacidade
de decisão é a grande qualidade que se espera
de um chefe.
TIPOS DE DECISÕES
Na hora de tomar uma decisão um passo importante
é determinar que tipo de decisão temos que
tomar (Dawson, 1994)
• Decisão por parâmetros: Basta fixar
uns mínimos a cumprir e aceitar a primeira solução
que cumpra esses requisitos. Por exemplo, a hora de selecionar
um livro de texto, podemos ter em conta categorias como
que as que foram recomendadas pelo professor e custe menos
de R$20,00. É um sistema adquado para problemas que
tem uma importância relativa e não requeiram
uma discussão complexa e detalhada.
• Decisões políticas: A decisão
se orienta a alguns princípios ou uma declaração
de objetivos. Especialmente em circunstâncias que
implicam a outras pessoas, é necessário ser
consistente e tomar em consideração os precedentes
e normas, e, se não existem o tão desejado
de ser adequadas, descartá-las e criar outras novas.
• Decisões que requeiram uma análise:
É necessário isolar os parâmetros importantes,descartar
as soluções que não resolvem o problema
e selecionar a opção que cumpre todos os requisitos
fundamentais e obtenham uma maior pontuação
no conjunto.
• Juizos: Determinar entre as varias opções
possíveis qual é a melhor.
• Síntese: Quando não há nenhuma
solução prévia, é necessário
reunir vários fatores para desenvolver uma solução
nova. Requer criatividade.
OS DOIS HEMISFÉRIOS DO CEREBRO
Em geral se aceita que o pensamento humano se produz de
duas maneiras diferentes: uma delas é controlada,
sequencial, verbal, baseada no cálculo cuidadoso
e no raciocínio lógico, outra é automática,
instantanea, visual e sincrona, baseada na intuição.
A primeira forma de pensar se relaciona com o hemisfério
esquerdo do cérebro e a segunda com o direito. O
cérebro direito funciona mal com o stress, e o cérebro
esquerdo fica bloqueado com as emoções fortes.
Independentemente de qual seja a fisiologia do pensamento,
o certo é que quando aprendemos algo novo o fazemos
recolhendo muita informação e ensaiando cuidadosamente
passo a passo; mais tarde, todos os passos se integram em
um só processo e a resposta se produz de forma automática.
Quando argumentamos temos que saber utilizar tanto a potência
dos esquemas que já temos consolidados - a intuição
- como a capacidade de análise e sintese - o pensamento
lógico. A intuição nos proporciona
rapidez e perspectiva, e a lógica contrôle
e rigor.
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NEGOCIAÇÃO
DEFINIÇÃO E TIPOS:
Negociar é buscar um acordo em uma questão
comum, em que ambas partes compartilham alguns interesses
e desistem de outros. Negociar poe enfâse na satisfação
estrita e pontual nas necessidades de cada parte e nos aspectos
econômicos; acordar - que significa "desde o
coração" - se centra em consolidar a
relação ao resolver um problema comum. Negociar
pode ser suficiente quando a interação entre
as partes só se vá a produzir para o negócio
em questão. Quando a negociação se
produz em uma relação a longo prazo - do tipo
econômico -, a satisfação interior de
ambas as partes é fundamental. Negociar supõe
superar interesses divergentes, o que implica uma maior
ou menor dose de conflito. Por isso, é necessário
controlar o conflito para que não se escale e deixe
a perder as possibilidades de acordo, bloqueando as partes.
A INTERDEPENDÊNCIA: UMA QUESTÃO
PRÉVIA
Negociar é necessário porque para quase todas
as atividades temos que pormos de acordo com outras pessoas.
Inclusive para estarmos sós, temos muitas vezes que
acordar com as pessoas que "tem direito" a nosso
tempo que o tenham e o aceitem. A postura adulta consiste
em reconhecer que: 1. dependemos dos outros para muitas
coisas e que os outros dependem também de nós
para outras; 2. que podemos e devemos sacrificar-nos para
manter uma posição independente para poder
preservar nossa integridade e dignidade; 3. que trabalhando
e convivendo com outras pessoas podemos alcançar
de maneira mais fácil e proveitosa muitos benefícios;
4. que colaborar é, em si memo, uma atividade satisfatória
que proporciona muita felicidade.
ESTILOS DE NEGOCIAR:
O negociador brando busca chegar
a um acordo e ficar bem, mesmo que seus interesses fiquem
prejudicados. É fácil que, ao final, acumule
ressentimento. Quando se cede indevidamente se perde, fica-se
insatisfeito, premia-se a conduta da outra parte e se desprestigia
um diante dos demais, espalhando a semente de mais problemas
para o futuro. Por sua parte, o negociador duro
busca conseguir seus objetivos, mesmo que o resultado seja
desagrádavel. Ao final pode colocar em perigo as
boas relações com seus sócios, amigos
e familiares, especialmente, se recorrer a tretas e truques
sujos.
Uns buscam vingança e outros simplesmente
o evitam. Normalmente as negociações podem
ser produzidas por posições. Cada parte tem
uma imagem de como quer sair da negociação
e, com maior ou menor êxito e maiores ou menores anseios,
cada um busca sair com a sua posição. Facilmente
essas negociações acabam com ganhadores e
perdedores, com as consequências que este feito acarreta.
A negociação adulta busca toda a objetividade
possível. Como afirma Stephen Covey, "há
que procurar primeiro compreender e depois ser compreendido".
Se trata de estabelecer bem o que deseja cada parte e construir
juntos um cenário imaginativo que satisfaça
ao máximo os interesses das partes.
Roger Fisher, William Ury y Bruce Patton (1998) sintetizam
desta maneira os principíos da negociação
obtidos no Projeto Harvard de Negociação:
• Separe as pessoas do problema: evite personalizar.
• Centre-se nos interesses, e não nas posições.
• Invente opções em benefício
mútuo, aumentando o número de opções
disponíveis.
• Insista em utilizar critérios objetivos.
A negociação de boa fé constrói
a relação, edifica a paz individual e social
sobre bases sólidas e permite que as diferentes partes
desenvolvam suas possibilidades e seus objetivos. Quando
isso não é possível ou as partes não
estão dispostas, os negociadores recorrem a táticas
de negociação como o bom e o mal, as ameaças,
o despiste e a informação tendenciosa, etc.
Em situações como essas o negociador honrado
sempre deve reservar-se três palavras mágicas:
"Não há trato". Para ele, deve delinear
claramente e desenvolver ativamente sua "melhor alternativa
a ausência de acordo". Por exemplo, se seus companheiros
de grupo não desejam trabalhar apesar de ter insistido
com eles, procura buscar outro grupo com o qual possa fazê-lo
ou solicite ao professor para faze-lo só.
PAUTAS PARA A TOMADA DE DECISÕES
• Saber quem somos, o que queremos e priorizar nossos
objetivos: Conhecer nossos valores e objetivos, e tê-los
convenientemente ordenados.
• Saber incorporar informação e conselho
de outras pessoas, saber escutar.
• Ser tolerante diante da ambiguidade: aceitar as
evidências e opiniões a favor e contra mesmo
que não gostemos para poder ponderá-las adequadamente.
• Quando a decisão afeta a outras pessoas,
incorporá-las ao acordo (consenso).
• Perseverança: uma vez que foi decidido, temos
que seguir adiante. Só assim se produz um sinal muito
claro de que há que trocar o curso da ação.
• Complementar o manejo de dados estatísticos
confiáveis e impressões surgidas da observação
e da escuta.
• Valorizar com realismo os custos e as dificuldades
(muitas vezes o dobro do que havíamos prognosticado).
Um bom critério para decidir é: se me custa
o dobro do que pensei, ? , isso ainda me interessa?
• Evitar as armadilhas de nossa mente - especialmente,
os prejuizos, os estereótipos, os preconceitos, a
informação limitada, a inércia, a parcialidade,
as falhas de memória, a excessiva focalização,
o orgulho e a vaidade que nos fazem depreciar as informações
que nos contradizem, etc. - e do engano - a informação
tendenciosa.
O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES
• Expresar claramente o problema de forma gráfica
ou verbal, depois de estudá-lo cuidadosamente. Categorizar
quando se trata de uma decisão fazer ou não
fazer, uma dicotomia - eleição entre duas
opções mutuamente excludentes ou uma decisão
entre três ou mais possibilidades.
• Reunir toda a informação possivel
a respeito. Convém ir reunindo informação
sobre os problemas que prevemos que podem apresentar-nos
no futuro, assim não nos pilharão por surpresa
e sem tempo para informar-nos adequadamente. Informações
também são as pessoas e entidades que nos
podem acessorar.
• Avaliar cuidadosamente minha própria disposição
e forças, e as de todas as pessoas implicadas, tomando
uma postura realista.
• Utilizar a intuição e o pensamento
criativo para gerar idéias, saturando o cérebro
de informação e promovendo um ambiente descontraido.
• Tomar distância e avaliar a qualidade dessa
informação, evitando o engano da mente e da
tendenciosidade.
• Utilizar as técnicas lógicas de tomada
de decisões para verificar e filtrar as idéias
intuitivas.
• Atuar no momento adequado, não com precipitação
nem demorando na resposta mas além do ponto crítico.
• Aceitar que, uma vez tomada a decisão, sempre
teremos adiante uma determinada quantidade de incertezas,
e deixar a porta aberta para reconhecer erros e retificar.
O aluno no momento de enfrentar-se
com um grupo de trabalho, deve ser capaz de conseguir
os seguintes objetivos:
• Compreender a importância da tomada
de decisões.
• Conhecer o processo da tomada de decisões
e seus tipos.
• Conhecer os princípios da tomada de
decisões.
• Conhecer algumas das principais técnicas
de tomada de decisões.
• Compreender para que e por quê é
necessária a negociação.
• Conhecer os princípios da negociação
construtiva.
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1. Ética |
2. Tomar Decisões
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3.
Atividade Prática
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