Aula 5 - Aprender a trabalhar em equipe (2/2)

| 1. Ética | 2. Tomar Decisões | 3. Atividade Prática |

2. Aprender a trabalhar em equipe


" Procure primeiro compreender e depois ser compreendido". (Stephen Covey)

Trabalhar em grupo é uma necessidade em uma economia especializada, onde as pessoas não são autárquicas - auto-suficientes -, e sim que se organizam em grandes redes onde cada qual tem um aespecialidade. Mais, trabalhar em grupo permite realizar a dimenssão social da pessoa que necessita sentir-se util e valorizada entre aqueles grupos em que está e com os que se identifica.
O ser humano é um ser social e, através da relação social no trabalho, alcança sua plena realização. Se trabalhar significa esforçar-se, e equipe é um conjunto de pessoas que compartilham os mesmos fins e um depósito de confiança e relação cada vez maio, então o trabalho em equipe é tanto como a vida mesma: equipe é a família, o grupo de amigos, a equipe esportiva, a empresa, etc.

Efetivamente, em todos nossos ambientes temos que afrontar esforços em companhia de outras pessoas. Porém, trabalhar com outras pessoas não está isento de problemas, antes ao contrário, como em outros aspectos da vida, muitos de nossos problemas provém da relação com os outros. Por isso, convém conhecer as regras que rejem o trabalho conjunto e as técnicas e normas que permitem que se realize com mais eficácia e satisfação. Dos valores em jogo deste ponto de vista individual podemos considerar:
• A super vida e o retorno
• O crescimento e a realização pessoal, através da superação de problemas e da satisfação de nossas necessidades de relação e contribuição social.

O trabalho em equipe é uma necessidade e uma fonte de realização pessoal muito poderosa, agora também é fácil cometer erros que podem levar ao fracasso. Tentaremos nessa aula apresentar algumas ferramentas para termos êxito no desenvolvimento de trabalhos em equipe:
• Compreender a necessidade de planificar nosso trabalho e controlar sua execução, e aprender alguns esquemas simples que nos guiem a ele.
• Estudar o papel da liderança satisfatória em uma vida pessoal e grupal é conhecer as regras da liderança adequada.
• Analizar a importância das reuniões, seus tipos e as condições para que resultem produtivas e eficientes.

LIDERANÇA

A liderança é um serviço que uma pessoa faz a um grupo para ajudá-la a alcançar seus fins e dar o melhor de si mesmo. Liderança vem da palavra inglesa "leader", que significa "aquele que conduz", isto é aquele que ajuda a um grupo a alcançar uma meta. Cabe distinguir entre liderança no plano das idéias e no plano da execução, alguns autores reservam a palavra liderança para o primeiro nível e empregam os termos administração e gestão para o segundo. A liderança desse ponto de vista tem que ver mais com os valores do grupo e a visão do que quer alcançar.
A liderança supõe ajudar o grupo a clarificar seus próprios valores e determinar aonde se quer chegar, por quê, com quem, como. A administração supõe controlar que estão seguindo as fases da planificação prevista e que estão seguindo as fases do planejamento prevista e que estão cumprindo as normas e fazendo um bom uso dos recursos disponíveis. Tem que ter em conta, não obstante, que o anterior se refere a liderança evolutiva e civilizada que se espera de nossa sociedade. A liderança tem algumas bases biológicas que estabelecem a dependência nos grupos de algumas pessoas a respeitodas outras, assim como a luta entre seus membros para subir na hierarquia. Este feito, que é positivo para o desenvolvimento das espécies sociais em geral e do humano em particular, produz desgraçadamente também muitos efeitos indesejáveis. Assim, por exemplo mecanismos biólogicos como gritar ou enfrentar-se não servem para selecionar adequadamente quem tem razão em um determinado assunto, sim, em melhor dos casos, para ver quem dispões de mais energia para discutir ou mais motivação para mobilizá-la. A liderança entendida como poder e competência para o poder leva também ao enfrentamento contínuo, a postergação e a exclusão, o qual em nossa sociedade é considerado como indesejável e como um ultimo recurso. A primeira missão do líder civilizado é procurar a integração em todo o grupo e o desenvolvimento pessoal de todas as pessoas que o compõem. Situar na frente dos grupos as pessoas com esse perfil ajuda a respeitar a lei biológica minimizando os inconvenientes que produz.
Existem diversas maneiras de exercer a liderança, que são adequadas a diferentes situações, que não são nem boas e nem más em si mesmas. As mais típicas são a autoridade pessoal - adequada para situações de excessão e nas que tem muita distância de capacidades entre o líder e o resto do grupo -, a autoridade dividida entre iguais - útil para distribuir o poder entre pessoas de alto nível técnico - e o consenso - só se realizam atividades acertadas por todos e as pessoas concordando com sua marcha. A autoridade pessoal pode ser exercida de forma autoritária: ordem e mando baseando-se em seu próprio juizo; consultivo: ordem e mando ouve e escuta cuidadosamente e compreende; permissivo: moderado moderado, mas não controlado e democrático, facilita a discussão e a toma de decisões coletiva, e garantido a execução dos acordos.

A liderança se avalia em função de como contribue a manter o grupo integrado e seguro, a promover a seus componentes e a fixar e conseguir os objetivos que se vão marcando. Nesse sentido, todos somos líderes dentro dos grupos, porque todos contribuimos a estes fins se quizermos, cada um segue segundo nossas capacidades. O melhor líder é o líder dos líderes, que assume provisoriamente a primeira linha do esforço coletivo de uma equipe comprometida que se conhece a si mesmo, com suas virtudes e defeitos, e que se conhece e respeita seus objetivos.

REUNIÕES

Uma reunião é um conjunto de pessoas que interacionam socialmente em um momento concreto. Isto é, supõe sincronia - coincidência no tempo - e conjunção de várias pessoas. As reuniões podem ser, portanto, de dois os mais pessoas; formais ou informais; planificadas ou não; presenciais ou mediante ferramentas de telecomunicação. Os diferentes tipos de reunião tem vantagens e inconvenientes específicos para diferentes objetivos e situações.
Reunir-se satisfas a necessidade de contato social, realiza a estrutura e missão dos grupos e serve para acordar e alcançar objetivos concretos. Este ultimo ponto de vista - a reunião de "trabalho" -, é o que nos ocupa nesta aula.
Sem dúvida, os outros aspectos estão sempre presentes. Reunir-se e comunicar-se é necessário para manter as famílias, as amizades, as equipes, e, em geral, qualquer tipo de relação. Pois bem, também a confiança alcançada permanece mesmo que não nos vejamos, as novas relações competem pelo tempo que as pessoas e mudam no tempo compartilhadas e antigas.
Comunicar-se, compartilhar e celebrar são também objetivos importantes em si mesmo que merecem uma reunião. O êxito de uma reunião determina o grau em que ajuda a alcançar a meta proposta. Por isso, é muito importante fixar muito bem os objetivos, e tentar alcança-los. Se não, as pessoas podem ter expectativas divergentes e acabar a reunião com a sensação de que perderam tempo. Isto desprestegia a equipe que vai perdendo confiança, compromisso e efetividade. Outras questões que minam o compromisso a médio e longo prazo são a impontualidade, ou que falte material ou dados para decidir, um ambiente emocional passivo e reativo, a ausência de pessoas relevantes, a presença de distraidos, a participação desequilibrada de umas pessoas em prejuizo de outras, etc.

As atitudes são tratadas a nível de competência, para que o sistema não resulte reinterativo.

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Uma ferramenta muito utilizada de planejamento estratégico é a análise DAFO, que recebe esse nome devido aos quatro aspectos que estuda; debilidades, ameaças, fortalezas e oportunidades. Normalmente se representam em forma de matriz para ressaltar suas dimenssões subjacentes, isto é, as debilidades e fortalezas são aspectos internos ou intrínsecos, mesmo que as ameaças e oportunidades sejam fatores externos ou extrínsecos que procedem da inclinação. Por outro lado, as debilidades e ameaças estão no prato negativo da balança, e as fortalezas e oportunidades estão no positivo.

Para saber mais sobre a análise DAFO. Clique aqui

3. Aprender a tomar decisões


"As decisões são os ladrilhos com os quais se constrõe a vida." (Roger Dawson)


Podemos dividir a vida em duas partes bem diferenciadas: De um lado, as sensações, percepções e sentimentos: o mundo do "experimentar", da contemplação. Do outro, as ações que realizamos, as posturas que tomamos, as palavras que pronunciamos: o mundo do "fazer".
Muitas ações são as que realizamos de forma automática, porque são inatas ou foram já construidas dentro de nós há muitos anos. Sem dúvida, diante de situações novas, sempre é necessário para, pensar e voltar a decidir o que queremos fazer, que postura tomar. A esse processo chamamos de tomar decisões.
As decisões como assinala Rogers (1994) e outros autores, são os ladrilhos que constrõem nossa vida. Do ponto de vista do crescimento pessoal, a decisão nasce a ação, a ação repetida uma e outra vez termina convertendo-se em hábito, e cada hábito é uma das vigas que estrutura nosso comportamento, nossa personalidade e, de alguma maneira, determina - se suspende o exercício da liberdade e da vontade, nossa sorte nesse aspecto decisivo de nossa vida.
Deste ponto de vista do nosso ajuste ao meio, a decisão transformada em ação - incluida a decisão de não fazer nada - tem consequências e configura nosso retorno. As consequências vem marcadas pelas leis da física e das relações interpessoais e sociais.

A decisão é o passo prévio da ação consciente. A decisão bem tomada é garantia de êxito, mas também garantia de ação. É muito dificil que, havendo chegado a uma decisão não tomemos postura. Quando nos enfrentamos a situações dificeis, o primeiro passo é analisá-las e decidir o que queremos fazer. Se não, nos vemos envolvidos a dois possiveis extremos: responder de forma automática, guiados pelas emoções ou experiências anteriores que não se aplicam a nova situação, ou ficarmos paralizados, negando o problema ou ficando bloqueados.

Decidir nos faz também mais responsáveis e nos constroe como pessoas. A decisão é o ambito próprio em que as pessoas podem distanciar-se dos estimulos imediatos e das respostas automáticas para eleger como queremos atuar e o que queremos ser. Também existem inúmeras técnicas para ajudar-nos a decidir melhor, a decisão perfeita não existe, do mesmo modo que a informação perfeita é uma arte. Também existe uma ciência da decisão, o processo de decisão é uma arte. Por fim, a decisão no trabalho é também muitas vezes um processo coletivo. Decidir é algo que se faz dentro de nós, porque somente assim se mobilizará tudo o que dispomos em nosso interior. Sem dúvida, muitas vezes a ação que previmos requer a interação com outras pessoas, pelo que é necessário comunicar nossos pontos de vista, pensar juntos, chegar a conclusões juntos e selar um percurso de ação conjunto. A esse processo o denominamos de forma ampla de negociação.


TOMADA DE DECISÕES

Decisão: Do latim: "decisio", do verbo "de" + "coedere" = cortar uma parte de uma coisa, resolver, decidir. Ação ou efeito de decidir. A decisão é um ato da vontade que, diante dos prós e contras de uma questão, opta por um dos membros da alternativa. Na vida, somos colocados continuamente diante de opções que reclamam de nós uma decisão. Algumas são simples e corriqueiras, outras são graves e decisivas. O importante é formar-nos no hábito das vantagens e inconvenientes para decidir com lucidez e firmeza. O homem indeciso e perplexo acaba sempre sucumbindo ao desânimo, joguete das vicissitudes, incapaz de construir o próprio destino. A capacidade de decisão é a grande qualidade que se espera de um chefe.

TIPOS DE DECISÕES
Na hora de tomar uma decisão um passo importante é determinar que tipo de decisão temos que tomar (Dawson, 1994)
• Decisão por parâmetros: Basta fixar uns mínimos a cumprir e aceitar a primeira solução que cumpra esses requisitos. Por exemplo, a hora de selecionar um livro de texto, podemos ter em conta categorias como que as que foram recomendadas pelo professor e custe menos de R$20,00. É um sistema adquado para problemas que tem uma importância relativa e não requeiram uma discussão complexa e detalhada.
• Decisões políticas: A decisão se orienta a alguns princípios ou uma declaração de objetivos. Especialmente em circunstâncias que implicam a outras pessoas, é necessário ser consistente e tomar em consideração os precedentes e normas, e, se não existem o tão desejado de ser adequadas, descartá-las e criar outras novas.
• Decisões que requeiram uma análise: É necessário isolar os parâmetros importantes,descartar as soluções que não resolvem o problema e selecionar a opção que cumpre todos os requisitos fundamentais e obtenham uma maior pontuação no conjunto.
• Juizos: Determinar entre as varias opções possíveis qual é a melhor.
• Síntese: Quando não há nenhuma solução prévia, é necessário reunir vários fatores para desenvolver uma solução nova. Requer criatividade.

OS DOIS HEMISFÉRIOS DO CEREBRO
Em geral se aceita que o pensamento humano se produz de duas maneiras diferentes: uma delas é controlada, sequencial, verbal, baseada no cálculo cuidadoso e no raciocínio lógico, outra é automática, instantanea, visual e sincrona, baseada na intuição. A primeira forma de pensar se relaciona com o hemisfério esquerdo do cérebro e a segunda com o direito. O cérebro direito funciona mal com o stress, e o cérebro esquerdo fica bloqueado com as emoções fortes. Independentemente de qual seja a fisiologia do pensamento, o certo é que quando aprendemos algo novo o fazemos recolhendo muita informação e ensaiando cuidadosamente passo a passo; mais tarde, todos os passos se integram em um só processo e a resposta se produz de forma automática.
Quando argumentamos temos que saber utilizar tanto a potência dos esquemas que já temos consolidados - a intuição - como a capacidade de análise e sintese - o pensamento lógico. A intuição nos proporciona rapidez e perspectiva, e a lógica contrôle e rigor.

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NEGOCIAÇÃO
DEFINIÇÃO E TIPOS:
Negociar é buscar um acordo em uma questão comum, em que ambas partes compartilham alguns interesses e desistem de outros. Negociar poe enfâse na satisfação estrita e pontual nas necessidades de cada parte e nos aspectos econômicos; acordar - que significa "desde o coração" - se centra em consolidar a relação ao resolver um problema comum. Negociar pode ser suficiente quando a interação entre as partes só se vá a produzir para o negócio em questão. Quando a negociação se produz em uma relação a longo prazo - do tipo econômico -, a satisfação interior de ambas as partes é fundamental. Negociar supõe superar interesses divergentes, o que implica uma maior ou menor dose de conflito. Por isso, é necessário controlar o conflito para que não se escale e deixe a perder as possibilidades de acordo, bloqueando as partes.

A INTERDEPENDÊNCIA: UMA QUESTÃO PRÉVIA
Negociar é necessário porque para quase todas as atividades temos que pormos de acordo com outras pessoas. Inclusive para estarmos sós, temos muitas vezes que acordar com as pessoas que "tem direito" a nosso tempo que o tenham e o aceitem. A postura adulta consiste em reconhecer que: 1. dependemos dos outros para muitas coisas e que os outros dependem também de nós para outras; 2. que podemos e devemos sacrificar-nos para manter uma posição independente para poder preservar nossa integridade e dignidade; 3. que trabalhando e convivendo com outras pessoas podemos alcançar de maneira mais fácil e proveitosa muitos benefícios; 4. que colaborar é, em si memo, uma atividade satisfatória que proporciona muita felicidade.

ESTILOS DE NEGOCIAR:
O negociador brando busca chegar a um acordo e ficar bem, mesmo que seus interesses fiquem prejudicados. É fácil que, ao final, acumule ressentimento. Quando se cede indevidamente se perde, fica-se insatisfeito, premia-se a conduta da outra parte e se desprestigia um diante dos demais, espalhando a semente de mais problemas para o futuro. Por sua parte, o negociador duro busca conseguir seus objetivos, mesmo que o resultado seja desagrádavel. Ao final pode colocar em perigo as boas relações com seus sócios, amigos e familiares, especialmente, se recorrer a tretas e truques sujos.

Uns buscam vingança e outros simplesmente o evitam. Normalmente as negociações podem ser produzidas por posições. Cada parte tem uma imagem de como quer sair da negociação e, com maior ou menor êxito e maiores ou menores anseios, cada um busca sair com a sua posição. Facilmente essas negociações acabam com ganhadores e perdedores, com as consequências que este feito acarreta. A negociação adulta busca toda a objetividade possível. Como afirma Stephen Covey, "há que procurar primeiro compreender e depois ser compreendido". Se trata de estabelecer bem o que deseja cada parte e construir juntos um cenário imaginativo que satisfaça ao máximo os interesses das partes.
Roger Fisher, William Ury y Bruce Patton (1998) sintetizam desta maneira os principíos da negociação obtidos no Projeto Harvard de Negociação:
• Separe as pessoas do problema: evite personalizar.
• Centre-se nos interesses, e não nas posições.
• Invente opções em benefício mútuo, aumentando o número de opções disponíveis.
• Insista em utilizar critérios objetivos.
A negociação de boa fé constrói a relação, edifica a paz individual e social sobre bases sólidas e permite que as diferentes partes desenvolvam suas possibilidades e seus objetivos. Quando isso não é possível ou as partes não estão dispostas, os negociadores recorrem a táticas de negociação como o bom e o mal, as ameaças, o despiste e a informação tendenciosa, etc. Em situações como essas o negociador honrado sempre deve reservar-se três palavras mágicas: "Não há trato". Para ele, deve delinear claramente e desenvolver ativamente sua "melhor alternativa a ausência de acordo". Por exemplo, se seus companheiros de grupo não desejam trabalhar apesar de ter insistido com eles, procura buscar outro grupo com o qual possa fazê-lo ou solicite ao professor para faze-lo só.

PAUTAS PARA A TOMADA DE DECISÕES
• Saber quem somos, o que queremos e priorizar nossos objetivos: Conhecer nossos valores e objetivos, e tê-los convenientemente ordenados.
• Saber incorporar informação e conselho de outras pessoas, saber escutar.
• Ser tolerante diante da ambiguidade: aceitar as evidências e opiniões a favor e contra mesmo que não gostemos para poder ponderá-las adequadamente.
• Quando a decisão afeta a outras pessoas, incorporá-las ao acordo (consenso).
• Perseverança: uma vez que foi decidido, temos que seguir adiante. Só assim se produz um sinal muito claro de que há que trocar o curso da ação.
• Complementar o manejo de dados estatísticos confiáveis e impressões surgidas da observação e da escuta.
• Valorizar com realismo os custos e as dificuldades (muitas vezes o dobro do que havíamos prognosticado). Um bom critério para decidir é: se me custa o dobro do que pensei, ? , isso ainda me interessa?
• Evitar as armadilhas de nossa mente - especialmente, os prejuizos, os estereótipos, os preconceitos, a informação limitada, a inércia, a parcialidade, as falhas de memória, a excessiva focalização, o orgulho e a vaidade que nos fazem depreciar as informações que nos contradizem, etc. - e do engano - a informação tendenciosa.

O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES
• Expresar claramente o problema de forma gráfica ou verbal, depois de estudá-lo cuidadosamente. Categorizar quando se trata de uma decisão fazer ou não fazer, uma dicotomia - eleição entre duas opções mutuamente excludentes ou uma decisão entre três ou mais possibilidades.
• Reunir toda a informação possivel a respeito. Convém ir reunindo informação sobre os problemas que prevemos que podem apresentar-nos no futuro, assim não nos pilharão por surpresa e sem tempo para informar-nos adequadamente. Informações também são as pessoas e entidades que nos podem acessorar.
• Avaliar cuidadosamente minha própria disposição e forças, e as de todas as pessoas implicadas, tomando uma postura realista.
• Utilizar a intuição e o pensamento criativo para gerar idéias, saturando o cérebro de informação e promovendo um ambiente descontraido.
• Tomar distância e avaliar a qualidade dessa informação, evitando o engano da mente e da tendenciosidade.
• Utilizar as técnicas lógicas de tomada de decisões para verificar e filtrar as idéias intuitivas.
• Atuar no momento adequado, não com precipitação nem demorando na resposta mas além do ponto crítico.
• Aceitar que, uma vez tomada a decisão, sempre teremos adiante uma determinada quantidade de incertezas, e deixar a porta aberta para reconhecer erros e retificar.

 

O aluno no momento de enfrentar-se com um grupo de trabalho, deve ser capaz de conseguir os seguintes objetivos:
• Compreender a importância da tomada de decisões.
• Conhecer o processo da tomada de decisões e seus tipos.
• Conhecer os princípios da tomada de decisões.
• Conhecer algumas das principais técnicas de tomada de decisões.
• Compreender para que e por quê é necessária a negociação.
• Conhecer os princípios da negociação construtiva.

 

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