Autor:
Irmã Anna Carolina dos Santos (FIC)
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Casas FIC no Brasil11 - Hospitais Barretos - SP Deixando Catanduva, segui, rumo a Barretos onde, desde 1930, trabalham as Irmãs. Cidade com perto de 100.000 habitantes, foi fundada em 25 de agosto de 1854. Dista da Capital, 422 km. Tornou-se município independente em 10 de março de 1885. A pecuária e a agricultura figuram como principais setores da economia da cidade. Grande parte do folclore da região gira em torno da figura do boiadeiro: desde a música, tocada nas leves violas, até os objetos de uso diário. E, ainda hoje, a "Festa do Peão de Boiadeiro", onde o Brasil se encontra, é a sua festa mais típica da região. O "Peão do Boiadeiro", hodiernamente, figura folclórica, perdeu a profissão para o progresso de nossos dias, mas sua memória ficará para sempre ma história pátria, como homem simples e humilde, herói anônimo, que durante anos, pelo Brasil afora transportou nossas boiadas, levando o progresso às mais longínguas regiões. Hoje, desapareceram o sopm do "berrante", chamando a boiada; a viola, que, à luz do luar, o Peão dedilhava; o romantismo das moçinhas nas janelas; a poeira e a lama das estradas, que deram lugar ao asfalto. Este herói anônimo, porém não morrerá nos corações dos barretenses e dos brasileiros que amam suas tradições. Franciscanas festejam Jubileu de Diamante 15 de dezembro de 1990 - Essa data lembra os 60 anos de trabalho das FIC na Santa Casa de Misericordia de Barretos. Celebrar 60 anos de trabalho é cantar as misericórdias do Senhor, que se tem manifestado em nossa vida e em todas aquelas que souberam viver o radicalismo do Evangelho, atendendo, com todo zelo, aos enfermos; passando, às vezes, as 24 horas junto ao seu leito de dor, consolando aqueles que perdem seus entes queridos quando a medicina, esgotados todos os recursos, se torna impotente para recuperar a saúde do doente. Mas, nem sempre, tudo é tristeza. Quanta alegria daqueles que conseguem a cura dos seus familiares que poderão novamente ter o convívio de quem tanto estimam: às vezes, uma mãe ou um pai; outras vezes um tio, uma tia querida; quantas vezes, uma avozinha, um avozinho carinhoso, vez ou outra, um filho, uma filha encantadora, um esposo ou uma esposa devotada. E em nossa maternidade? Que felicidade, ao se pegar, nos braços, uma nova vida, fruto de duas pessoas que se uniram no amor. Ela é sempre um sinal de que Deus ainda não se esqueceu dos homens, porque em seu olhar, em seu sorriso estão estampados a paz, o amor, a alegria que sempre deveriam reinar no mundo. As Irmãs que começaram o trabalho na Santa Casa de Barretos foram as Irmãs Edmunda, Suitberta Gruber, Renata e a juvenista Maria Sampaio. Foram recebidas pela diretoria com muita satisfação. Isso, não impediu que surgissem dificuldades que tiveram que contar com a abnegação e porque não dizer, heroísmo dessas primeiras religiosas. Afinal, não seria importante refletirmos, nesse instante, sobre o que é ser "Enfermeira", no sentido profundo do "servir" Para tanto, recordemo-nos de uma palestra, proferida por uma das Irmãs, aos enfermeiros do Hospital.
Dá para compreender agora o porquê vocês dão tanto valor à Pastoral do Enfermo. Porque através dele vamos também conscientizando os enfermeiros leigos da importância que se deve dar à pessoa do doente e a seus familiares. Em 23 de setembro de 1985 nos mudamos para uma moradoa própria, à Rua: 30, nº 950. Após o serviço, vamos para casa, onde podemos gozar da tranquilidade necessária para refazermos nossas forças. Com o crescimento da população, aumenta também o número de doentes, acidentados, que procuram o Hospital, o que tornou indispensável a sua ampliação. Foi necessário um novo pavilhão hospitalar, inaugurado em 05 de novembro de 1988, marcando um dia histórico para Barretos. Representa um avanço tecnológico de primeira grandeza. A medicina desenvolvida atualmente na Santa Casa está em igualdade com a dos grandes centros. Muitas autoridades eclesiásticas e civis estiveram presentes à inauguração; a Congregação se fez representar por Irmã Herminia Wadlegger, religiosa incansável no cuidado com os doentes. Ainda em 1993, Irmã Hermínia Wadlegger fazia seu apostolado na Cadeia Pública, é um trabalho que exige um verdadeiro carisma. Há anos, o vem realizando. Visita regularmente os detentos, dando-lhes apoio moral e religioso, confortando-os em sua reclusão que é também amenizada porque, ali, eles sempre estão ocupados. Fazem trabalhos de tecelagem, pintura, artesanato, para vender. E a visita de Irmã Hermínia é para eles, um bálsamo consolador. Realmente é um apostolado muito bonito, embora exija muita renúncia e muita coragem. Até a edição desse livro em 1993 as Irmãs que pertenciam à Comunidade, e que continuam sua nobre missão com a mesma coragem e fé das primeiras eram: Irmã Jamile (Coordenadora) |
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IRMÃS FRANCISCANAS DA IMACULADA CONCEIÇÃO- Avenida
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