Canções Históricas |
|
|
|
A Resistência foi antes de mais nada uma revolta expontânea contra a invasão estrangeira, despertando a forte vontade de defender a própria terra e a própria liberdade.
A dominação nazista na Europa de 1939 a 1945, sempre acompanhada da terrível rotina da guerra em suas fronteiras, bombardeando e destruindo as cidades, massacrando milhares de cívis, mulheres, velhos e crianças, caracterizando um novo crime de horror: a deportação para os campos de concentração e de extermínio. Milhões de pessoas: opositores, hebreus, cidadãos deficientes foram transportados pelos alemães em condições desumanas, torturados, exterminados nas cameras de gás, nos fornos crematórios, nos abrigos da morte, nos campos de concentração.
Nos países ocupados - Áustria, Checoslovaquia, Polônia, Dinamarca, Noruega, Belgica, Holanda, Luxemburgo, França, Iuguslavia, Grécia, União Soviética, Hungria, Romênia, Bulgaria, Países Balticos - a Resistência foi uma resposta necessária: onde há opressão inevitalmente nasce um movimento de libertação.
Não podemos pensar que a Resistência era igual em todos os países: é possível fazermos uma distinção nos países sob um regime nazo-fascista (Alemanha, Áustria e Itália), países com democracia parlamentar ocidental (Noruega, Dinamarca, Bélgica, Holanda, França e Tchecoslováquia), países que lutaram pela defesa de sua identidade nacional (Polônia e Estados Balticos), a Iuguslávia e a Grécia. Na Itália a oposição ao nazifascismo foi complexa. Não se tratou somente do armísticio de 18 de setembro de 1943 ocupando a península com dez divisões, mas antes de mais nada, tratava-se da luta contra a ditadura fascista instalada na República Italiana.
A causa da Resistência na Itália teve dois motivos:
1- A libertação da Itália do estrangeiro.
2- A rejeição a ditadura que havia se apossado do país e a catástrofe que se vivia, contra a vontade do povo, a serviço dos invasores, através do fascismo de Mussolini.
Atualmente, existem controvérsias quanto a história da Resistência Italiana, como um dos casos ocorrido com os guerrilheiros da resistência que encontraram Mussolini e a companheira dele, Clara Petacci, e outros altos oficiais do regime fascista escondidos em meio a tropas nazistas que batiam em retirada para a Suíça.
Os corpos do fascista e de Petacci foram levados para Milão e dependurados para exposição pública em um posto de gasolina em uma praça.
O combatente que capturou Mussolini, Urbano Lazzaro, disse em 1995 que o ditador italiano e a companheira dele já estavam mortos quatro horas antes da alegada "execução" por parte da resistência.
Citando um combatente que supostamente esteve presente na ocasião, Lazzaro disse que o casal morreu perto do lugar alegado quando Petacci tentou tirar a arma de um dos guardas que os estavam levando para Milão, para a planejada execução pública de Mussolini.
"Ela
estava gritando 'eles querem matá-lo'. Dois
ou três tiros foram disparados na luta e atingiram
Mussolini, que caiu em agonia. Eles terminaram de
matá-lo imediatamente e então atiraram
em Petacci por ter provocado o incidente",
disse Lazzaro, que morreu em janeiro.
Bella Ciao - (Aguarde
o carregamento da música)
Música:
autor incerto
Letra: autor desconhecido
Una
mattina mi son svegliato
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
Una mattina mi son svegliato
Eo ho trovato l'invasor
O
partigiano porta mi via
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
O partigiano porta mi via
Che mi sento di morir
E
se io muoio da partigiano
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
E se io muoio da partigiano
Tu mi devi seppellir
Mi
seppellire lassù in montagna
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
Mi seppellire lassù in montagna
Sotto l'ombra di un bel fiore
E
le genti che passeranno
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
E le genti che passeranno
Mi diranno: "Che bel fior"
È
questo il fiore del partigiano
O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao
È questo il fiore del partigiano
Morto per la libertà
Tradução
portuguesa
Nesta tradução, usamos a palavra «resistente»
para designar um membro de força militar
irregular que se opõe a um invasor externo
ou a um exército de ocupação.
Acordei
de manhã
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha
querida, adeus! Adeus! Adeus!
Acordei de manhã
E deparei-me com o invasor
Ó resistente, leva-me embora
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha
querida, adeus! Adeus! Adeus!
Ó resistente, leva-me embora
Porque sinto a morte a chegar.
E se eu morrer como resistente
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha
querida, adeus! Adeus! Adeus!
E se eu morrer como resistente
Tu deves sepultar-me
E sepultar-me na montanha
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha
querida, adeus! Adeus! Adeus!
E sepultar-me na montanha
Sob a sombra de uma linda flor
E as pessoas que passarem
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha
querida, adeus! Adeus! Adeus!
E as pessoas que passarem
Irão dizer-me: «Que flor tão
linda!»
É esta a flor
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha
querida, adeus! Adeus! Adeus!
É esta a flor do homem da Resistência
Que morreu pela liberdade
Sugestão de outra canção da 2ª guerra mundial : Leia a História e ouça a Canção Lili Marleen. A canção Lili Marleen, popularizada pela diva Marlene Dietrich entre os soldados aliados durante a Segunda Guerra Mundial, foi o tema de uma exposição na Casa da História Alemã (Haus der Geschichte), em Bonn. É uma canção que fala sobre a volta do soldado para casa e para sua namorada. Clique aqui
Fonte: Chorale des Sans-Nom |
=============================================