Canções Históricas |
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Nascido em 1760 em Lons-le-Saunier, Claude Joseph Rouget de Lisle, foi salvo do "Terror" (perseguição contra os jacobinos, republicanos, religiosos, etc.) graças ao sucesso de seu canto. Autor de alguns romances e óperas, durante o Império e a Restauração ele vive à sombra até o seu falecimento em Choisy-le-Roi em 1836.
Originalmente canto de guerra revolucionário e hino à liberdade, a Marselhesa impôs-se progressivamente como hino nacional. Hoje ela acompanha a maior parte das manifestações oficiais.
A canção da Revolução tornou-se o hino nacional da França em 1795. Ela sobreviveu aos imperadores Napoleão 1º e 3º, à Restauração, às quatro Repúblicas e a duas guerras mundiais. A Quinta República ancorou A Marselhesa no Artigo 2º da Constituição de 1958 como o Hino Nacional. Ela expressa o orgulho nacional francês, embora franceses modernos tenham uma visão muito crítica do seu texto.
A
Marselhesa - Letra - (Aguarde
o carregamento da música)
Allons
enfants de la Patrie
Le jour de gloire est arrivé !
Contre
nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé
Entendez-vous dans nos campagnes
Mugir ces féroces soldats?
Ils viennent jusque dans vos bras.
Égorger vos fils, vos compagnes!
Aux
armes citoyens
Formez vos bataillons
Marchons, marchons
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons
Que
veut cette horde d'esclaves
De traîtres, de rois conjurés?
Pour qui ces ignobles entraves
Ces fers dès longtemps préparés?
Français, pour nous, ah! quel outrage
Quels transports il doit exciter?
C'est nous qu'on ose méditer
De rendre à l'antique esclavage!
Quoi
ces cohortes étrangères!
Feraient la loi dans nos foyers!
Quoi! ces phalanges mercenaires
Terrasseraient nos fils guerriers!
Grand Dieu! par des mains enchaînées
Nos fronts sous le joug se ploieraient
De vils despotes deviendraient
Les maîtres des destinées.
Tremblez,
tyrans et vous perfides
L'opprobre de tous les partis
Tremblez! vos projets parricides
Vont enfin recevoir leurs prix!
Tout est soldat pour vous combattre
S'ils tombent, nos jeunes héros
La France en produit de nouveaux,
Contre vous tout prêts à se battre.
Français,
en guerriers magnanimes
Portez ou retenez vos coups!
Épargnez ces tristes victimes
À regret s'armant contre nous
Mais ces despotes sanguinaires
Mais ces complices de Bouillé
Tous ces tigres qui, sans pitié
Déchirent le sein de leur mère!
Nous
entrerons dans la carrière
Quand nos aînés n'y seront plus
Nous y trouverons leur poussière
Et la trace de leurs vertus
Bien moins jaloux de leur survivre
Que de partager leur cercueil
Nous aurons le sublime orgueil
De les venger ou de les suivre!
Amour
sacré de la Patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs
Liberté, Liberté chérie
Combats avec tes défenseurs!
Sous nos drapeaux, que la victoire
Accoure à tes mâles accents
Que tes ennemis expirants
Voient ton triomphe et notre gloire!
Assista abaixo trecho da inesquecível cena de Casablanca, produzido em 1942, com Humphrey Bogart, Ingrid Bergman e grande elenco, dirigido por Michael Curtiz. No café de Rick encontram-se oficiais nazistas, o dono (Rick), Ilse, Victor, uma prostituta que saía com um oficial alemão, o chefe de polícia francês que era corrupto, e muitos outros frequentadores. Os oficiais nazistas começam a cantar canções marciais; num ímpeto, Victor se põe diante da orquestra do café e manda que toquem a Marselhesa. As notas enchem o café, todos cantam, inclusive a prostituta que com esse gesto rompe com o oficial nazista que a acompanhava. Durante alguns minutos trava-se uma batalha musical no café, entre as canções nazistas e a Marselhesa, tão importante quanto as batalhas aéreas naquele momento entre a Luftwaffe e a British Royal Air Force no Canal da Mancha, ou aquela entre soviéticos e nazistas em Stalingrado. Afinal, vencidos, os nazistas cedem o espaço aéreo para a Marselhesa, e em todo o café (que será imediatamente fechado) ecoam gritos de Vive la France! Fonte: YouTube de LuisSP
Fonte: DW World /Youtube Valestasp