História da Segunda Guerra Mundial |
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Em 1960, surpreendendo o meio político norte-americano, o jovem senador conquistou a indicação democrata para a presidência da república. Naquele ano, todos consideravam uma barbada a eleição do vice-presidente republicano Richard Nixon.
Mas a mensagem de otimismo de Kennedy, aliada à sua competência nos debates presidenciais (que foram transmitidos ao vivo pela primeira vez) contribuíram para uma virada espetacular e sua vitória. Kennedy se tornou o primeiro presidente americano católico.
Seu discurso de posse apresentava o preceito memorável: "Não pergunte o que seu país pode fazer por você -pergunte o que você pode fazer por seu país". Como presidente, seus programas econômicos lançaram o país no maior crescimento sustentado desde a Segunda Guerra Mundial.
Kennedy agiu vigorosamente na causa da igualdade de direitos, pedindo por uma nova legislação de direitos civis. Com a Aliança para o Progresso e as Peace Corps (força da paz), ele empregou o idealismo americano na ajuda aos países em desenvolvimento. Mas persistia a dura realidade da Guerra Fria.
Kennedy permitiu que um grupo de exilados cubanos, já armados e treinados, invadisse sua terra natal. Essa tentativa de derrubar o ditador Fidel Castro, a invasão da Baía dos Porcos, fracassou.
Em seguida, a União Soviética retomou sua campanha contra Berlim Ocidental. Kennedy reforçou a guarnição em Berlim e aumentou a força militar na Alemanha Ocidental, incluindo novos esforços na corrida espacial.
Confrontada com esta reação, Moscou reduziu a pressão sobre a Europa, mas buscou instalar mísseis nucleares em Cuba. Quando isto foi descoberto por um reconhecimento aéreo em outubro de 1962, Kennedy impôs um bloqueio naval a todos os mísseis nucleares destinados a Cuba. Os soviéticos recuaram e concordaram com a retirada dos mísseis.
Kennedy passou a argumentar que ambos os lados tinham interesse vital em impedir uma proliferação de armas nucleares e em desacelerar a corrida armamentista -uma posição que levou ao tratado de proibição de testes de 1963.
Os meses que se seguiram à crise de Cuba mostraram um progresso significativo na busca de sua meta de "um mundo de lei e livre escolha, banindo a guerra e a coerção". Seu governo viu assim o início de uma nova esperança tanto de direitos iguais entre americanos quanto de paz mundial.
Kennedy era praticamente um ídolo nacional quando foi brutalmente assassinado em 22 de novembro de 1963. De acordo com a historiografia oficial, Kennedy foi morto pelas balas de um assassino enquanto desfilava em carro aberto por Dallas, Texas.
Entretanto, há historiadores que sustentam a tese da conspiração: Kennedy teria contrariado profundamente os interesses de indústrias bélicas e de militares ao lutar pelo fim da corrida armamentista. Como resposta, industriais e militares poderosos teriam tramado a morte do presidente.
A
morte de Kennedy provocou comoção
dentro e fora dos EUA. Para os americanos,
ficou a impressão de que o futuro
de paz, prosperidade e igualdade representado
por Kennedy jamais seria alcançado.