Balada
da Caridade |
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Para
mim, a chuva no telhado, é cantiga de ninar,
mas o pobre meu irmão, para ele a chuva fria,
vai entrando em seu barraco, e faz lama pelo chão...
Para
mim, o vento que assovia, é noturna melodia,
mas o pobre meu irmão, ouve o vento angustiado,
pois o vento esse malvado, lhe desmancha o barracão...
Como
posso, ter sono sossegado, se no dia que passou, os meus braços
eu cruzei...
Como
posso ser feliz, se ao pobre meu irmão, eu fechei o coração,
meu amor eu recusei...
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