A Crise de 1929 |
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Desempregados fazem fila para tomar a
sopa gratuita em Chicago (EUA), durante a crise econômica
da década de 1930.
A rápida propagação da crise à Europa deveu-se, sobretudo à retirada de capitais, uma vez que desde a I Guerra, os bancos americanos faziam importantes investimentos na Europa e, além disso concediam importantes empréstimos. Com a eclosão da crise, os americanos procuram fazer regressar os seus capitais provocando uma grande perturbação na Europa. Muitos bancos, sobretudo na Áustria, Alemanha e na Inglaterra, faliram ou conheceram sérias dificuldades, o mesmo aconteceu com as empresas que necessitavam de empréstimos bancários para sobreviverem.
Praticamente todos os países, da América do Norte, à Europa e ao Japão, da África à América Latina, acabaram por ser afetados de uma forma ou de outra pela crise. O desemprego atingiu em todo o mundo limites quase incalculáveis.
Esta crise não deixou nenhuma classe social de parte, atingiu-as a todas de forma muito violenta.
As classes médias viram-se afetadas pela multiplicação das falências no comércio, no artesanato e na indústria. A própria burguesia foi afetada por numerosas bancarrotas.
Os camponeses ficaram arruinados e os operários no desemprego.
Família
desempregada, vivendo em condições miseráveis,
em Elm
Grove, Califórnia, Estados Unidos.
Assista abaixo, a um filme muito interessante dividido em duas partes. Em primeiro, um da Enciclopédia Britânica apresentando cenas originais da crise de 29, a seguir um vídeo com imagens sobre a Grande Depressão da fotógrafa Dorothea Lange Collection (Biblioteca do Congresso).
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