Outro motivo é a crescente oferta de aplicativos de excelente qualidade que funcionam paralelamente com a ferramenta, como os social games Máfia Wars e Farmville -, além da integração com o Twitter e com outras redes digitais. O Facebook atingiu um nível tal que inspirou até um filme, a ser lançado em outubro próximo, e já se tornou mais popular entre os brasileiros do que o Twitter o miniblog no qual as mensagens não podem ter mais do que 140 caracteres. |
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Apesar deste crescimento e da boa qualidade do sistema, no entanto, o Facebook já experimenta alguns pontos negativos. Nos EUA, alguns jornais chegam a falar do Facebook como "cidade fantasma", com usuários abandonando a ferramenta pelo excesso de informações que julgam irrelevantes, uma suposta aproximação do Facebook com o MySpace.
Houve também um movimento de posicionamento de nichos, o que acabou levando muita gente para o Facebook. No caso do Brasil, especificamente, muitos usuários optaram pelo Facebook após a massificação e banalização do Orkut, se aproveitando inclusive da barreira lingüística que havia até 2009. Era uma alternativa para internautas mais exigentes que queriam fazer parte de um produto mais globalizado do que o Orkut, com usuários predominantemente indianos e brasileiros.
No Brasil, o grande problema, além da popularização gigantesca, está no uso abusivo das ferramentas de compartilhamento e gratificação que terminam dificultando o uso básico da rede. Isto é resultado natural da construção de redes gigantes, com muitos participantes conectados por laços fracos. A qualidade da ligação emotiva, política e intelectual entre os membros de uma rede é determinante para o seu sucesso. No entanto, sem dúvidas o Facebook está longe de ser um fracasso.
Fábito Bito (Blogueiro e Coordenardor de Mídias Sociais da Talk Interactive)
Fonte: HSM Online