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Artigo - Como sobreviver na era da Informação - ( Manager Online *)
 
     

O ditado diz que em terra de cego quem tem um olho é rei. O domínio de informações privilegiados sempre conferiu poder e status às pessoas.

Como sobreviver na era da informação. O ditado diz que em terra de cego quem tem um olho é rei. O domínio de informações privilegiados sempre conferiu poder e status às pessoas. Atualmente, o acesso às informações é democrático.

As informações estão cada dia mais dinâmicas, são acessíveis a todos, são distribuídas de forma maciça, caótica. O desafio na sociedade moderna é selecionar o que realmente é importante para o aprendizado - a diferença é saber aprender.

O que é aprender? Aprender é transformar sua maneira de pensar, sentir e agir.

Na categoria pensar incluem-se suas idéias, visões de mundo, modelos (idealização sobre como as coisas são ou funcionam), conceitos, paradigmas. Por exemplo, você pode pensar algo sobre o consumidor: as pessoas nunca vão deixar de ir ao supermercado. Essa idéia pode revelar-se coerente ou não com a realidade. Nós adquirimos um conjunto de modos de pensar por meio dos relacionamentos familiares, sociais e da escola. Muitas vezes o mundo se transforma e não mudamos a maneira de vê-lo.

Na categoria sentir estão nossas emoções, sentimentos, reações, atitudes. Uma pessoa pode ser ensinada a sentir inveja diante de outra que possua certa habilidade, característica ou um objetivo considerado de valor. Pode haver outra cultura, entretanto, que a posse dessa característica ou objeto não seja vista como invejável. Os modos de sentir podem mostrar-se inadequados e o indivíduo pode querer aprender outros modelos, mudando, portanto.

Na categoria agir estão nossos comportamentos, hábitos, condutas. Tudo isso tem relação com nossos pensamentos e sentimentos, mas não tem necessariamente coerência.

Barreiras ao aprendizado.

As maiores barreiras ao aprendizado são:

- A resistência natural do indivíduo à mudança, que traz desconforto e medo;

- O ambiente que segura qualquer tentativa de mudança - isto é, o medo de outros indivíduos que resistem à mudança e tentam enquadrar o mais ousado

- A desinformação - o indivíduo não se expõe a novas informações e mantém modos limitados de sentir, pensar e agir por não ter confronto. Muitas vezes ele não descobre nem mesmo coisas que seriam boas para si mesmo

- O ceticismo, que tem várias origens, até emocionais. Ele pode fazer que o mesmo indivíduo que está cercado pela tecnologia e se beneficia dela a cada minuto não acredite na ciência

- O desinteresse, a falta de curiosidade, a desmotivação - que podem também ter várias origens.

Para aprender mais

- Busque sempre a informação, mesmo sem ter objetivos imediatos a atingir com ela.

- Adquira a humildade dos sábios, que nunca acreditam que sabem tudo e sempre estão dispostos a ouvir mais e a dizer menos.

- Em vez de ficar buscando loucamente informações dispersas, procure ler textos mais extensos (livros e bons artigos), que são fundamentais para a formação de conceitos que facilitarão e orientarão posteriormente a busca e assimilação das informações. Lembre-se de que não adianta ter muita informação se não soubermos utilizá-la.

- Combata rigorosamente o comodismo e as respostas fáceis.

- Valorize as oportunidades de mudança: contatos, eventos, viagens, desafios.

- Deixe a competitividade de lado, que ela não combina com uma atitude de busca do saber: em vez de tentar provar que você está certo ou que o outro está errado, entre numa linha de cooperação que todos aprenderão mais.

- Deixe de lado os preconceitos - contra pessoas, correntes filosóficas ou religiosas, métodos, linhas de atuação. "O que se sabe na juventude não tem muita importância; os que sabem bastante são os que sabem aprender".

Henry Adams

"Não deixe o que você aprende na escola interferir na sua educação". Mark Twain

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Bibliografia

 
     
 
     
 
         
         
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