O diretor de conhecimento, como é conhecido no Brasil, tem como funções implementar programas de armazenagem, cruzar informações e alcançar meios de levá-las rapidamente a quem realmente decide dentro da empresa. Isso o torna responsável pela administração de conhecimentos internos da empresa - um sistema que organiza informações vitais a partir de documentos, bancos de dados, pessoas que possam ser reaproveitadas em outras áreas da empresa e o corpo de pesquisa do conhecimento institucional. Mas a principal característica do CKO é cuidar do intelecto da companhia.

A primeira tarefa desse profissional é estender a infra-estrutura de tecnologia necessária, inclusive aplicações que capturem, categorizem e recuperem informações inseridas por funcionários ou armazenadas em bancos de dados da empresa. O CKO precisa trabalhar continuamente em novas aplicações para acrescentar funcionalidade, proporcionalidade e eficiência àquele sistema.

As responsabilidades adicionais do CKO são educacionais e estratégicas. Ele deve ensinar aos funcionários quais recursos estão disponíveis e como usar o sistema. A meta é criar um agrupamento de informações on-line, como propostas de projetos anteriores, metodologias de tarefas, melhores práticas, transcrição de reuniões e documentação das experiências dos projetos de funcionários que podem ser úteis em projetos adicionais ou em treinamento contínuo.

O CKO trabalha junto ao CEO (Chief Executive Office) e os responsáveis pelas áreas de IT e RH, para adequar a administração do conhecimento à estratégia global da companhia.

O diretor de conhecimento precisa conhecer e compreender a empresa em que trabalha e o mercado em que ela atua; não precisa ser programador, mas precisa saber exatamente o que solicitar aos programadores.

A necessidade de criação desse cargo surgiu quando as grandes companhias perceberam que as intranets poderiam divulgar informações preciosas que antes demorariam a ser difundidas.

Cresceu com o advento da globalização e os ciclos de negócios, para acelerar a habilidade de uma corporação para conectar as pessoas e informações certas e a determinados projetos. Mas a administração de conhecimento efetiva era difícil até o desenvolvimento de tecnologias da Internet, especialmente as pesquisas e tecnologias colaboradoras.

Um profundo entendimento de como os indivíduos realmente trabalham em equipe é crucial. Para exercer as funções de um CKO, o executivo precisa possuir habilidades técnicas acentuadas no controle da infra-estrutura em tecnologia e, para isso, é necessário ter bons conhecimentos de Internet, intranets, linguagem SQL e banco de dados.

Torna empolgante a criação de um sistema nervoso central de uma companhia, que reunirá disciplinas múltiplas que a empresa possuía, mas estavam dispersas.

Ainda não há um consenso sobre a quem o CKO deve estar ligado. Em algumas empresas ele responde ao CTO, e em outras, ganhou o mesmo status. Essa indefinição pode prejudicar seu desenvolvimento dentro da empresa.