Hino
de Piracicaba
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Uma
saudade que punge e mata
Que sorte ingrata
Longe de ti
Nenhum suspiro triste sem termo
Vivo no ermo
Desde parti
Piracicaba
que eu adoro tanto
Cheia de flores, cheia de encantos
Ninguém compreende a grande dor que sente
Um filho ausente
A suspirar por ti
Só
vejo estranhos meu berço amado
Ter ao teu lado
O que perdi
Poucos se importam com seus encantos
Que eu amo tanto
Desde que nasci
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Piracicaba
que eu adoro tanto
Cheia de flores, cheia de encantos
Ninguém compreende a grande dor que sente
Um filho ausente
A suspirar por ti
Em
outras plagas o que vale a sorte
Prefiro a morte
Junto de ti
Adoro os prados, os horizontes
A serra e os montes
Onde eu nasci
Piracicaba
que eu adoro tanto
Cheia de flores, cheia de encantos
Ninguém compreende a grande dor que sente
Um filho ausente
A suspirar por ti
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Piracicaba
e seu Hino
O hino de Piracicaba, segundo depoimentos de contemporâneos
de Newton de Mello e segundo ele próprio, escreveu
e compôs a música de “Piracicaba”
e os versos em cinco minutos: nasceram espontaneamente,
a canção e os versos, música e letra.
Quem fez a primeira harmonização foi o maestro
Carlos Brasiliense, a lápis, para completá-la
depois. Mas Brasiliense morreu logo em seguida. Então,
pediu ao maestro Danuzio Benencase que fizesse os retoques
que se tornaram definitivos.
O
Hino “Piracicaba” foi criado em 9 de setembro
de 1931. A primeira gravação foi feita por
Ângelo Cobra, o Cobrinha, em LP, pela gravadora Columbia.
E é essa gravação cantada nessa página.
Fonte: Piracicaba
2010
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