Servidão Voluntária
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De te fabula narratur. Reitores de universidades federais vergam-se ao poder que sucateou suas instituições enquanto, à larga, privatizava a educação via Prouni. Sindicatos ficam surdos à prometida "flexibilização" dos direitos trabalhistas e ao projeto de reduzir o "rombo" da Previdência. Em meio a simulacros de democracia e crimes políticos, serviços de inteligência se instalam em partidos, propõe-se estatuto de ministério à Polícia Federal. Vicejam tubérculos da ditadura? Intelectuais fogem à crítica: silentes na maré baixa, tagarelam na preamar, absolvendo o ultraje da República. A que aspiram: cargos oficiais, verbas, monopólio nas agências financiadoras? Tratando-se de trair a fé e o patrimônio públicos, não há desculpa para pessoas cujo ofício é pensar e em cuja prática é ingente a consciência moral.
Como explicar que um país de 180 milhões "pôde ser surpreendido e jogado, sem resistência, na servidão" por alguns cavalheiros das finanças e seu preposto?
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Comentário de Roberto Romano:
não é preciso. Para os
analistas que jogaram fora a análise
e dobraram os joelhos, não é
preciso explicar como 180 milhões
tornaram-se os servos de Lula e da Banca.
Mas os conteúdos dos caixas dois
explicam, a se explicam....
Fonte: Filosofia Política
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Violência e assistencialismo têm raízes na ordem escravocrata - Entrevista