Alexander
Fleming
nasceu no
dia 6 de
agosto de
1881, em
Lochfield,
na Escócia.
Ele era
filho de
um fazendeiro,
Hugh Fleming,
e tinha
sete irmãos.
Fleming
era um aluno
brilhante
e percebeu
que seu
país
de origem
oferecia
oportunidades
limitadas
de carreira.
Sendo assim,
aos 13 anos,
ele se mudou
para Londres,
onde freqüentou
uma escola
politécnica
e trabalhou
como office
boy durante
vários
anos, antes
de decidir
se tornar
um médico.
Fleming
então
se matriculou
na Escola
de Medicina
de St. Mary,
que posteriormente
tornou-se
parte da
Universidade
de Londres.
Seu desempenho
na faculdade
foi excelente,
tendo recebido
inúmeras
honras em
seus estudos
de fisiologia
e medicina.
Após
graduar-se,
Fleming
tornou-se
professor
de bacteriologia
na Universidade
de Londres
e assumiu
um posto
de pesquisa
na Escola
Médica
do Hospital
de St. Mary.
Ele passava
a maior
parte de
seu tempo
no laboratório
e conseguiu
prosseguir
com seus
estudos
durante
a Primeira
Guerra Mundial
como membro
do Corpo
Médico
do Exército
Real. Perturbado
com o alto
índice
de soldados
mortos por
ferimentos
infeccionados,
Fleming
começou
a questionar
a efetividade
do tratamento
de tecidos
doentes
ou danificados
com os anti-sépticos
que estavam
sendo usados.
Numa série
de testes
brilhantes,
demonstrou
que os anti-sépticos
mais prejudicavam
do que ajudavam,
já
que matavam
células
do sistema
imunológico,
facilitando
ainda mais
o aumento
da infecção.
Com
o fim da guerra,
Fleming voltou
a St. Mary
e continuou
estudando
bacteriologia.
Seus principais
objetivos
eram identificar
algumas substâncias
que pudessem
combater as
bactérias
sem danificar
tecidos saudáveis
ou enfraquecer
os mecanismos
de auto-defesa
do corpo.
Em 1921, ele
obteve um
progresso
importante:
descobriu
que as lágrimas
humanas e
o muco nasal,
assim como
as claras
de ovos, continham
uma substância
química
semelhante
que dissolvia
algumas bactérias.
Ele chamou
este novo
antibiótico
de lisozima
e publicou
diversos artigos
sobre sua
efetividade.
Contudo, a
maioria dos
cientistas
não
deu muita
atenção
para estas
descobertas.
Fleming
prosseguiu
com suas pesquisas
mesmo com
a falta de
entusiasmo
atribuída
à sua
descoberta.
Certo dia,
em 1928, ele
estava em
seu laboratório
checando algumas
culturas de
bactérias
estafilococos.
Uma cultura
em particular
chamou sua
atenção:
ela permaneceu
descoberta
acidentalmente
por diversos
dias, e havia
sido contaminada
por um esporo
de fungo que
penetrou através
da única
janela do
laboratório.
Fleming estava
a ponto de
lavar o prato
quando percebeu
algo muito
incomum: na
região
ao redor do
fungo, os
estafilococos
haviam desaparecido
por completo.
Nas outras
partes do
recipiente,
porém,
continuavam
crescendo.
Fleming
ficou intrigado
talvez
tivesse chegado
a uma maravilhosa
descoberta.
Ele imediatamente
começou
a produzir
mais fungos
para que pudesse
confirmar
sua descoberta
acidental.
Durante os
oito meses
seguintes,
ele concluiu
que o fungo
continha uma
substância
poderosa,
à qual
deu o nome
de penicilina,
devido ao
fungo Penicillium
Chrysogenum
notatum do
qual as bactérias
se originaram.
A substância
eliminava
não
apenas estafilococos,
mas também
inúmeras
outras bactérias
mortais. Após
conduzir alguns
testes, ele
descobriu
que a penicilina
não
era tóxica.
No entanto,
o fungo era
extremamente
difícil
de ser cultivado
em laboratório.
Sendo assim,
apenas pequenas
quantidades
da substância
poderiam ser
produzidas.
Fleming precisava
de grandes
quantidades
para conseguir
tratar alguém
que estivesse
realmente
doente e ainda
demonstrar
que era eficaz
como antibiótico.
O
final da década
de 1930 fez
irromper a
Segunda Guerra
Mundial. Cientistas
perceberam
que as vítimas
e doenças
resultantes
exigiam quantidades
ainda maiores
da substância
para o combate
de infecções
por ferimentos.
Na Universidade
de Oxford,
no Reino Unido,
um patologista
australiano
chamado Howard
W. Florey
pesquisou
em antigos
registros
médicos
por pistas
sobre uma
possível
descoberta.
Em 1938, ele
leu um artigo
de Fleming
sobre a penicilina
e foi visitar
o escocês,
que o entregou
uma amostra
que havia
conservado
em seu laboratório.
Florey
começou
a trabalhar
com Ernest
Chain, um
químico
que havia
fugido da
Alemanha nazista
e juntos verificaram
as observações
de Fleming.
Eles conseguiram
produzir apenas
uma pequena
quantidade
do fungo,
não
o suficiente
para o tratamento
de seres humanos.
Ainda assim,
testaram a
substância
em alguns
ratos brancos
que haviam
sido infectados
com os estafilococos
e seus resultados
foram positivos.
Florey e Chain
então
concentraram
todo seus
esforços
na produção
de penicilina
em quantidade
suficiente
para o tratamento
de pessoas.
Por volta
de 1941, eles
conseguiram
documentar
quase 200
casos no qual
o uso da penicilina
havia destruído
infecções
que poderiam
ter sido fatais.
O
próximo
passo foi
a produção
da substância
em grandes
quantidades.
Florey e Chain
não
conseguiram
arrecadar
fundos da
Universidade
de Oxford
para pesquisas
adicionais
e então
recorreram
aos Estados
Unidos, onde
obtiveram
apoio técnico
e financeiro.
No Laboratório
Regional de
Pesquisas
do Norte,
no estado
de Illinois,
cientistas
britânicos
e americanos
descobriram
um novo método
de crescimento
do fungo que
produzia 200
vezes mais
penicilina
por litro
que o antigo.
Em meados
da década
de 1940, as
fábricas
inglesas e
norte-americanas
estavam produzindo
bilhões
de unidades
de penicilina.
Apesar da
produção
inicial ter
sido reservada
exclusivamente
para militares,
a penicilina
tornou-se
disponível
para a população
civil em 1944.
Fleming
e Florey foram
muito homenageados
pela descoberta
da penicilina.
Em 1945, eles,
juntamente
com Chain,
compartilharam
o Prêmio
Nobel de Medicina.
Nenhum deles
beneficiou-se
financeiramente
com a venda
da substância.
Na verdade,
Alexander
Fleming chegou
a doar qualquer
dinheiro que
recebia para
patrocinar
futuros estudos
médicos.
Por ter sido
o primeiro
a descobrir
a penicilina
tornou-se
uma celebridade
internacional;
porém,
foi sempre
muito modesto
e admitia
que outros
cientistas
haviam tido
papel essencial
na descoberta.
Apesar
de sua crescente
fama, Fleming
continuou
a conduzir
o maior número
de estudos
possível
em seu laboratório.
Seus esforços
científicos
eram no intuito
de descobrir
a capacidade
de combater
bactérias
por outros
métodos.
Até
o fim de sua
vida, ele
conduziu suas
próprias
pesquisas.
Alexander
Fleming morreu
de ataque
cardíaco
em 11 de março
de 1955, na
cidade de
Londres.
A
descoberta
de Alexander
Fleming foi
umas das mais
importantes
em toda a
história
humana. A
penicilina
não
cura todas
as infecções;
na verdade,
algumas pessoas
podem ter
até
mesmo reações
fatais. Contudo,
a substância
já
curou milhões
de infecções
bacterianas
incluindo
a pneumonia,
a sífilis,
a difteria,
o envenenamento
sangüíneo
e a gangrena,
ou mesmo meningite,
bronquite
e infecções
nos ossos.
Um eminente
médico
britânico
chamado Lorde
Horder declarou,
após
a morte de
Fleming, que
a descoberta
da penicilina
conferia
um benefício
incalculável
para a humanidade.
A penicilina
é o
antibiótico
mais usado
no mundo.
Fonte:
http://www.10emtudo.com.br