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Músicas de Natal |
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Papai Noel |
O
Significado do Natal
O
Natal surge como o aniversário
do nascimento de Jesus Cristo, Filho
de Deus, sendo atualmente uma das
festas católicas mais importantes.
Inicialmente,
a Igreja Católica não
comemorava o Natal. Foi em meados
do século IV d.C. que se
começou a festejar o nascimento
do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio
I fixado a data no dia 25 de Dezembro,
já que se desconhece a verdadeira
data do Seu nascimento.
Uma
das explicações para
a escolha do dia 25 de dezembro
como sendo o dia de Natal prende-se
como facto de esta data coincidir
com a Saturnália dos romanos
e com as festas germânicas
e célticas do Solstício
de Inverno, sendo todas estas festividades
pagãs, a Igreja viu aqui
uma oportunidade de cristianizar
a data, colocando em segundo plano
a sua conotação pagã.
Algumas zonas optaram por festejar
o acontecimento em 6 de Janeiro,
contudo, gradualmente esta data
foi sendo associada à chegada
dos Reis Magos e não ao nascimento
de Jesus Cristo.
O
Natal é, assim, dedicado
pelos cristãos a Cristo,
que é o verdadeiro Sol de
Justiça (Mateus 17,2; Apocalipse
1,16), e transformou-se numa das
festividades centrais da Igreja,
equiparada desde cedo à Páscoa.
Apesar
de ser uma festa cristã,
o Natal, com o passar do tempo,
converteu-se numa festa familiar
com tradições pagãs,
em parte germânicas e em parte
romanas.
Sob
influência franciscana, espalhou-se,
a partir de 1233, o costume de,
em toda a cristandade, se construírem
presépios, já que
estes reconstituíam a cena
do nascimento de Jesus. A árvore
de Natal surge no século
XVI, sendo enfeitada com luzes símbolo
de Cristo, Luz do Mundo. Uma outra
tradição de Natal
é a troca de presentes, que
são dados pelo Pai Natal
ou pelo Menino Jesus, dependendo
da tradição de cada
país.
Apesar
de todas estas tradições
serem importantes (o Natal já
nem
pareceria Natal se não as
cumpríssemos), a verdade
é que não nos podemos
esquecer que o verdadeiro significado
de Natal prende-se com o nascimento
de Cristo, que veio ao Mundo com
um único propósito:
o de justificar os nossos pecados
através da sua própria
morte. Nesses tempos, sempre que
alguém pecava e desejava
obter o perdão divino, oferecia
um cordeiro em forma de sacrifício.
Então, Deus enviou Jesus
Cristo que, como um cordeiro sem
pecados, veio ao mundo para limpar
os pecados de toda a Humanidade
através da Sua morte, para
que um dia possamos alcançar
a vida eterna, por intermédio
Dele, Cristo, Filho de Deus.
Assim,
não se esqueçam que
o Natal não se resume a bonitas
decorações e a presentes,
pois a sua essência é
o festejo do nascimento Daquele
que deu a Sua vida por nós,
Jesus Cristo.
Sobe
Árvore
de Natal
Antecedentes
A
Árvore de Natal é
um pinheiro ou abeto, enfeitado
e iluminado, especialmente nas casas
particulares, na noite de Natal.
A
tradição da Árvore
de Natal tem raízes muito
mais longínquas do que o
próprio Natal.
Os
romanos enfeitavam árvores
em honra de Saturno, deus da agricultura,
mais ou menos na mesma época
em que hoje preparamos a Árvore
de Natal. Os egípcios traziam
galhos verdes de palmeiras para
dentro de suas casa no dia mais
curto do ano (que é em Dezembro),
como símbolo de triunfo da
vida sobre a morte. Nas culturas
célticas, os druidas tinham
o costume de decorar velhos carvalhos
com maças douradas para festividades
também celebradas na mesma
época do ano.
Segundo
a tradição, S. Bonifácio,
no século VII, pregava na
Turíngia
(uma região da Alemanha)
e usava o perfil triangular dos
abetos com símbolo da Santíssima
Trindade (Pai, Filho e Espírito
Santo). Assim, o carvalho, até
então considerado como símbolo
divino, foi substituído pelo
triangular abeto.
Na
Europa Central, no século
XII, penduravam-se árvores
com o ápice para baixo em
resultado da mesma simbologia triangular
da Santíssima Trindade.
Árvore
de Natal como hoje a conhecemos
A
primeira referência a uma
“Árvore de Natal”
surgiu no século XVI e foi
nesta altura que ela se vulgarizou
na Europa Central, há notícias
de árvores de Natal na Lituânia
em 1510.
Diz-se
que foi Lutero (1483-1546), autor
da reforma protestante, que após
um passeio, pela floresta no Inverno,
numa noite de céu limpo e
de estrelas brilhantes trouxe essa
imagem à família sob
a forma de Árvore de Natal,
com uma estrela brilhante no topo
e decorada com velas, isto porque
para ele o céu devia ter
estado assim no dia do nascimento
do Menino Jesus.
O
costume começou a enraizar-se.
Na Alemanha, as famílias,
ricas e pobres, decoravam as suas
árvores com frutos, doces
e flores de papel (as flores vermelhas
representavam o conhecimento e as
brancas representavam a inocência).
Isto permitiu que surgisse uma indústria
de decorações de Natal,
em que a Turíngia se especializou.
No
início do século XVII,
a Grã-bretanha começou
a importar da Alemanha a tradição
da Árvore de Natal pelas
mãos dos monarcas de Hannover.
Contudo a tradição
só se consolidou nas Ilhas
Britânicas após a publicação
pela “Illustrated London News”,
de uma imagem da Rainha Vitória
e Alberto com os seus filhos, junto
à Árvore de Natal
no castelo de Windsor, no Natal
de 1846.
Esta
tradição espalhou-se
por toda a Europa e chegou aos EUA
aquando da guerra da independência
pelas mãos dos soldados alemães.
A tradição não
se consolidou uniformemente dada
a divergência de povos e culturas.
Contudo, em 1856, a Casa Branca
foi enfeitada com uma árvore
de Natal e a tradição
mantém-se desde 1923.
Árvore
de Natal em Portugal
Como
o uso da árvore de Natal
tem origem pagã, este predomina
nos países nórdicos
e no mundo anglo-saxónico.
Nos países católicos,
como Portugal, a tradição
da árvore de Natal foi surgindo
pouco a pouco ao lado dos já
tradicionais presépios.
Contudo,
em Portugal, a aceitação
da Árvore de Natal é
recente quando comparada com os
restantes países. Assim,
entre nós, o presépio
foi durante muito tempo a única
decoração de Natal.
Até
aos anos 50, a Árvore de
Natal era até algo mal visto
nas cidades e nos campos era pura
e simplesmente ignorada. Contudo,
hoje em dia, a Árvore de
Natal já faz parte da tradição
natalícia portuguesa e já
todos se renderam aos Pinheirinhos
de Natal!
Sobe
Presépio
A
palavra “presépio”
significa “um lugar onde se
recolhe o gado, curral, estábulo”.
Contudo, esta também é
a designação dada
à representação
artística do nascimento do
Menino Jesus num estábulo,
acompanhado pela Virgem Maria, S.
José e uma vaca, por vezes
acrescenta-se outras figuras como
pastores, ovelhas, anjos, os Reis
Magos, entre outros.
A
configuração plástica
do nascimento de Jesus, ao que parece,
surgiu por iniciativa de S. Francisco
de Assis, em 1223.
No
século XVIII, a recriação
da cena do nascimento de Jesus estava
completamente inserida nas tradições
de Nápoles e da Península
Ibérica (incluindo Portugal).
Não
é exagero dizer que em Portugal
foram feitos alguns dos mais belos
presépios de todo o mundo,
sendo de destacar os realizados
pelo o escultor Machada de Castro
e os criados pelo barrista António
Ferreira.
Atualmente,
o costume de armar o presépio
ainda se mantém em muitos
países europeus.
Sobe
Reis
Magos
Os
Reis Magos são personagens
que vieram do Oriente, guiados por
uma estrela, para adorar o Deus
Menino, em Belém (Mateus
2, 1-12).
A designação “Mago”
era dada, entre os Orientais, à
classe dos sábios ou eruditos.
Já o apelido de “Reis”
foi-lhes atribuído em virtude
da aplicação liberal
que se lhes fez do Salmo 71,10.
Ignora-se a providência dos
Reis Magos, mas supõe-se
que fossem da Arábia, tendo
em conta os dons oferecidos (ouro,
incenso e mirra).
Quanto ao número e nomes
dos Reis Magos são tudo suposições
sem base histórica. Foi uma
tradição posterior
aos Evangelhos que lhes deu o nome
de Baltasar, Gaspar e Melchior.
O dia de Reis celebrava-se a 6 de
Janeiro, partindo-se do princípio
que foi neste dia que os Reis Magos
chegaram finalmente junto ao Menino
Jesus. Em alguns países é
no dia 6 de Janeiro que se entregam
os presentes.
Sobe
As
Músicas de Natal
A
Igreja Católica sempre deu
muita importância à
música. As músicas
de Natal surgiram devido aos esforços
católicos de retirar importância
às músicas e danças
pagãs As primeiras músicas
de Natal surgiram no século
IV e ainda hoje são cantadas.
No século XIX, surgiram muitas
melodias de Natal de origem pagã.
Cada país tem as suas próprias
canções, uma das mais
populares é a canção
inglesa “White Christmas”
escrita por Irving Berlin em 1942,
mas não é a única
temos ainda o exemplo de “Silent
Night, Holly Nigth” composta
na Áustria por Franz Grubet
no século XIX, “Jingle
Bells”, entre muitas outras.
Portugal também tem as sua
músicas de Natal, a mais
conhecida é “Adeste
Fidelis”, que tem a particularidade
de estar escrita em latim. Aliás
a fama desta música fez com
se que se criasse uma versão
sua em inglês, a também
famosa “O Come, All Ye Faithful”.
Sobe
Missa
do Galo
A partir do ano 330, a Igreja celebra,
em Roma, o nascimento de Jesus a
25 de dezembro. Porque é
o dia do solstício do inverno
romano. Porque nesse dia do nascimento
do sol, os pagãos festejavam
o natal do Deus-Sol – Natalis
Invictus. Por isso, os romanos passaram
a celebrar, nesse dia, a festa da
posse do Deus-Imperador. Por isso,
o Imperador Constantino, cristão,
substituiu as festas pagãs,
com um sincretismo do culto ao Sol
e ao Imperador. Instituiu a Festa
de Natal do Sol da Justiça
e da Luz do Mundo, Jesus Cristo.
Como
preparavam a festa do Sol, com as
festas pagãs de 17 a 24 de
dezembro, chamadas Saturnais, assim
surgiu o Tempo do Advento, para
preparar o Natal de Cristo.
No século IV, a comunidade
cristã de Jerusalém
ia em peregrinação
a Belém, para celebrar a
Missa do Natal na primeira vigília
da noite dos judeus, na hora do
primeiro canto do galo, mencionado
por Jesus na traição
de Pedro (Mt. 26,34 e Mc 14,68.72).
Por
isso, a Missa da meia noite no Natal,
se chama Missa do Galo, do primeiro
canto do galo. Essa missa do galo
é celebrada, em Roma, desde
o século V, na Basílica
de Santa Maria Maior. Pois, o galo,tam
bém publica o nascer do sol.
E o galo passou a simbolizar vigilância,
fidelidade e testemunho cristão.
Por isso, no século IX, o
galo foi parar no campanário
das igrejas.
Sobe
Papai
Noel
Hoje
lembramos São Nicolau, filho
de pais ricos com profunda vida
de oração. Nicolau
nasceu no ano 275 na Ásia
Menor. Tornou-se sacerdote da diocese
de Mira, onde com amor evangelizou
os pagãos, mesmo no clima
de perseguição que
os cristãos viviam.
São
Nicolau é conhecido principalmente
para com os pobres, já que
ao receber por herança uma
grande quantia de dinheiro, livremente
partilhou com os necessitados. Certa
vez Nicolau sabendo que três
pobres moças não tinham
os dotes para o casamento e por
isso o próprio pai, na loucura,
aconselhou a prostituição,
jogou pela janela da casa das moças
três bolsas com o dinheiro
suficiente para os dotes das jovens.
Daí que nos países
do Norte da Europa usando da fantasia
viram em Nicolau o velho de barbas
brancas que levava presentes às
crianças no mês de
dezembro.
Sagrado
bispo de Mira, Nicolau conquistou
a todos com sua caridade, zelo,
espírito de oração,
e carisma de milagres. Historiadores
relatam que ao ser preso, por causa
da perseguição dos
cristãos, Nicolau foi torturado
e condenado a morte, mas felizmente
se salvou em 313, pois foi publicado
o edito de Milão que concedia
a liberdade religiosa.
São
Nicolau participou do Concilio de
Nicéia, onde Jesus foi declarado
consubstancial ao Pai. Entrou Nicolau
no céu em 342 ao morrer em
Mira com fama de santidade e de
instrumento de Deus para que muitos
milagres chegasse ao povo
Sobe
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