Jesus,
em hebreu, Jehoshua, abreviado em Jeshua,
que quer dizer “Javé, é
a salvação”, o filho de
Deus, segundo o Evangelho, e o Messias anunciado
pelos profetas. Nasceu em Belém da
Virgem Maria, em 25 de Dezembro do ano de
749 de Roma, embora o cálculo feito
no século VI pelo frade Dionísio,
e que serve de cronologia da era cristã,
colocou o nascimento, erradamente, no ano
de 754. Jesus morreu crucificado, no ano 33
da era moderna.
Segundo
os Evangelhos, o presépio que serviu
de berço ao Menino Jesus foi visitado
pelos Reis Magos do Oriente (Baltasar, Belchior
e Gaspar).
O rei da Judeia, Herodes, sabendo que chegada
do Messias era anunciada para essa época
pelos antigos profetas, ordenou que todos
os recém-nascidos fossem assassinados.
Perante isto, José (pai adoptivo de
Jesus) e Maria decidiram fugir para o Egipto,
para salvarem a vida de Jesus. Só depois
da morte de Herodes, esta família voltou
para Nazaré, na Galileia. Aqui Jesus
cresceu, ajudando seu pai adoptivo no trabalho
de carpinteiro.
Aos
30 anos, Jesus começou a sua missão,
sendo baptizado por seu primo S. João
Baptista, nas águas do Jordão.
Em seguida, dirigiu-se para o deserto onde
permaneceu durante 40 dias em jejum e onde
resistiu às tentações
de Satanás.
Começou por pregar o Evangelho ou a
“boa nova” na Galileia, depois
dirigiu-se para Jerusalém, lugar onde
se deparou com uma hostilidade crescente por
parte dos fariseus. Na sua missão,
Jesus foi acompanhado pelos seus discípulos,
os doze apóstolos, com estes percorreu
as cidades da Judeia e da Galileia, pregando
a caridade, o amor de Deus e do próximo
e realizando inúmeros milagres.
As ideias defendidas por Jesus Cristo fizeram
enfurecer os fariseus e os sacerdotes judeus,
que acusaram-no perante o governador romano,
Pôncio Pilatos, de se dizer Rei dos
Judeus e de querer derrubar o governo estabelecido.
Judas, um dos apóstolos, traiu Jesus
por 30 dinheiros. Depois de ter celebrado
a última ceia e instituído a
Eucaristia, Cristo teve de comparecer perante
o sumo-sacerdote dos Judeus, Caifás,
e em seguida perante a justiça romana,
representada por Pôncio Pilatos. Condenado
pelo primeiro, abandonado pelo segundo, coberto
de ultrajes pelo povo subiu ao Calvário,
onde morreu crucificado entre dois ladrões.
Ressuscitou ao 3º dia e apareceu a muitos
dos seus discípulos, encarregando-os
de espalhar a sua doutrina pelo mundo inteiro.
Quarenta dias depois da sua ressurreição,
subiu aos céus na presença dos
seus discípulos.
Esta
é a narrativa dos Evangelhos, contudo
surgiram críticos, entre os quais Satruss
e Renan, que deram diferentes interpretações
ao texto.
Em “A vida de Jesus” por Ernest
Renan (1863), o autor coloca-se num ponto
de vista racionalista, rejeitando o sobrenatural.
Para Renan, os Evangelhos têm apenas
um valor histórico duvidoso, embora
reproduzissem de forma fiel os ensinamentos
do Mestre, sublime pessoa a quem é
permitido chamar divina, isto porque Jesus
foi o indivíduo que fez dar à
espécie humana o maior passo para o
divino.
Independentemente
da visão que se possui do Evangelho,
a verdade é que a existência
de Jesus é inegável, a investigação
científica comprova isso. Existem vários
textos históricos que comprovam essa
existência.
Bibliografia:
"Lello
Universal", volume I, Lello e Irmão
Editores
Fonte:
Natal
todos os dias
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