Segundo
Jeff Kinney em entrevista a Megazzine
" Não se devem buscar
sinais de integridade no protagonista
de "Diário de um banana",
um romance em quadrinhos que se tornou
best-seller nos Estados Unidos e foi
lançado há pouco no
Brasil (V&R editora). Greg Heffley,
13 anos, é um anti-herói,
mente para os pais, trapaceia em atividades
escolares e faz de gato e sapato o
melhor amigo. Mas é ingênuo,
azarado e, mesmo quando estamos todos
torcendo por ele, quase sempre leva
a pior." *
É
um livro diferente e muito engraçado.
Ele
fala da fase mais difícil que
uma pessoa passa na vida: a escola.
Vamos combinar, escola é cruel.
Não a escola em si, mas as
pessoas dentro dela. E eu gosto de
saber que não fui só
eu que sofri com ela, mesmo que seja
lendo.
O
banana da estória é
o Greg, que cursa a sexta série
do ensino fundamental - sétimo
ano - e tem 13 anos. Se preocupa com
sua auto-estima demais e tenta ser
notado na escola. Adora um video-game
e quadrinhos; e escreve em seu diário
sobre tudo: seu dia-a-dia, sua escola
e sua família.
Sua
família não é
muito diferente do que a gente pode
encontrar, ele tem um irmão
mais velho chamado Rodrick, de 16
anos, que tem uma banda chamada Fralda
Cheia (Loaded Diaper) e Greg não
acha que ele saiba escrever o nome
de sua banda direito. O garoto só
gosta de importunar o irmão
e o som da banda de heavy-metal é
horrível para Greg. Tortura.
Ele
também tem um irmão
caçula-mimado-e-superprotegido
pelos pais. Só faz besteira
e - quase - nunca é punido,
além de ser um belo de um língua
grande: conta tudo pros pais. É
a versão masculina da minha
irmã. A diferença é
que minha irmã chama meu nome
certo, já o de Greg o chama
de "Mamão" ("Bubby")
por, quando pequeno, não conseguir
falar o nome dele direito. E isso
o irrita. Muito.
O
pai dele, pra melhorar as coisas,
odeia video-game, rock-and-roll e
adolescentes. Fora que ele sempre
diz pros filhos fazerem "coisas
de macho" e seguir o exemplo
dele. Nossa, não sei a parte
dos adolescentes, e fora a parte das
coisas de macho, mas esse parece meu
pai. HAHA
A
mãe de Greg, Susan, é
uma coruja. Gosta de todo tipo de
música, até a do filho
mais velho - coitado do Greg, poluiçãosonora
em seus ouvidos -, é dramática
(que mãe não é?)
e faz até os meninos passarem
vergonha, coitados. Fora que mima
o mais novo, isso é uma doença?
É contagiosa?
Mas
Greg também tem um melhor amigo,
o Rowley! Ele só não
é muito inteligente, mas ele
sempre ajuda Greg com seus planos.
Tem também Fregley, o menino
deslocado da escola. Uma vez Greg
e Rowley foram dormir lá e
o amigo comeu todas as jujubas dele...
só que ele não pode
comer açúcar. Socorro.
Tem o tio Charlie, que, segundo Greg,
pode dar pra ele tudo que ele pedir...
apesar de nunca dar nada que seja
satisfatório pra Greg. E tem
a Patty, a chata que atrapalhou uma
cola dele quando lembrou ao professor
pra cobrir o mapa dos EUA com um papel.
Aqui
seguem dois exemplos das animações
nos livros:
O
autor, Jeff Kinney, começou
a série em um website, onde
postava os cartoons. Mas ficou tão
famoso que publicou com a editora
Amulet Books. A série já
teve mais de cinco milhões
de livros vendidos, já foi
traduzida para mais de 20 línguas
e ficou na lista de Best-seller do
New York Times por mais de um ano,
e foi adaptado para as telonas pela
Twentieth Century Fox.
A série não perdeu popularidade,
e parece não perder tão
cedo. Já temos no Brasil os
3 primeiros volumes. Veja as capas
abaixo.
|
|
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1º
Volume (Abril 2007)
|
2º
Volume (Fevereiro 2008)
|
3º
Volume (Outubro de 2009)
|
O
primeiro volume
conta o quanto a vida de uma criança-fracote-subdesenvolvida
de ensino fundamental é difícil
quando se tem que dividir corredores
com garotos mais altos, malvados e
que se barbeiam.
Só não espere
que eu seja todo 'Querido diário'
isso, 'Querido diário' aquilo.Resenha
do livro "Diário de um
Banana":Para nossa sorte, o que
Greg Heffley diz que fará e
o que ele realmente faz são
duas coisas bem diferentes.
Não
é fácil ser criança.
E ninguém sabe disso melhor
do que Greg Heffley, que se vê
mergulhado no ensino fundamental,
onde fracotes subdesenvolvidos dividem
os corredores com garotos que são
mais altos, mais malvados e já
se barbeiam.
O
segundo volume
só me mostra como é
incoveniente ter um irmão e
um diário ao mesmo tempo. Greg
se mete em confusão porque
seu irmão mais velho e chato
e encrenqueiro - Rodrick - sabe de
um... incidente que aconteceu com
Greg, mas que ele quer manter em segredo.
Mas como faz quando se tem um diário
pra te escutar e pra servir de prova
contra você?
O
terceiro volume. A verdade
é esta: Greg Heffley nunca
deixará de ser um banana. Alguém
precisa de explicar isto ao seu pai.
Porque Frank Heffley acredita que
conseguirá endurecer o filho
e inscreve- o em desportos de equipa
e noutras atividades «másculas».
Claro que Greg consegue esquivar-se
facilmente aos esforços do
pai para o mudar. Mas, quando o pai
ameaça enviá-lo para
uma escola militar, o Greg percebe
que tem de se tornar duro
ou
não terá salvação.
Este livro é o terceiro volume
do diário de Greg, um verdadeiro
banana, um romance com cartoons muito
divertido, que está a ser um
extraordinário sucesso entre
nós, como comprova o facto
de o primeiro livro, O Diário
de Um Banana, já estar com
seis edições, e o segundo
livro, O Diário de Uma Banana
2 - Rodrick é Terrível,
lançado apenas em setembro,
estar já com três edições.
.
Todas as informações
podem ser encontradas no site, que
é super interativo e super
bem feito. Eu adorei a criatividade
dos criadores, e aposto que vocês
vão gostar também.
Muitos
irão se identificar com a série,
que não tem público-alvo.
É apenas lido por todos. É
muito bom!
Sobre
o Autor:
*Jeff
Kinney é autor e ilustrador
dos seus livros. Tudo começou
no website Funbrain, mantido pelo
autor, onde começou a publicar
os primeiros episódios de O
Diário de um Banana - Diary
of a Wimpy Kid (no original). O site
tornou-se tão popular que Kinney
vendeu a série à Amulet
Books, e o primeiro título
da série alcançou sucesso
imediato. Sucesso repetido para os
seguintes. Em Espanha, Itália
e Brasil está permanentemente
nos tops. Foi também nomeado
para o prémio Nickelodeon Kids
Choice Award.
Jeff Kinney é developer e designer
de jogos online, e nº 1 no top
de vendas do New York Times. Em 2009,
Jeff foi incluído na lista
das 100 Mais Influentes Pessoas no
Mundo da revista Time. Passou a sua
infância em Washington D.C.
e mudou-se para New England in 1995.
Jeff vive no sul do Massachusetts
com a sua esposa e os seus dois filhos.
Segundo
Jeff Kinney em entrevista a Megazzine
Não se devem buscar sinais
de integridade no protagonista de
"Diário de um banana",
um romance em quadrinhos que se tornou
best-sellernos Estados Unidos e foi
lançado há pouco no
Brasil (V&R editora). Greg Heffley,
13 anos, é um anti-herói,
mente para os pais, trapaceia em atividades
escolares e faz de gato e sapato o
melhor amigo. Mas é ingênuo,
azarado e, mesmo quando estamos todos
torcendo por ele, quase sempre leva
a pior.
-
Greg está longe de ser um protagonista
politicamente correto. Ele é
um adolescente comum, experimentando
os sofrimentos do ambiente escolar
e tentando ser um cara mais popular.
Às vezes, nem sabe distinguir
certo e errado. Apronta das suas e
ainda espera recompensa - conta o
autor do livro, Jeff Kinney, em entrevista
à Megazine. - Não quero
mandar mensagens. A idéia é
fazer as pessoas rirem.
Kinney
lançou "Diário
de um banana" ("Diary of
a wimpy kid", no original) no
site Funbrain.com, há três
anos, em forma de tirinhas. Mas as
histórias atraíram uma
avalanche de cliques e, ano passado,
foram materializadas num livro que
ficou 33 semanas na lista de mais
vendidos do jornal "The New York
Times". Há duas semanas,
a obra ganhou sete indicações
para o prestigiado Prêmio Harvey,
incluindo a categoria melhor escritor.
Além disso, os estúdios
Fox compraram os direitos da série
(serão cinco livros no total)
para fazer um filme
"Diário" é
um romance gráfico, cujo personagem
virou queridinho nos EUA. Greg morre
de medo de ser alvo de gozação
na escola e faz tudo para ser popular
("Pelos meus cálculos,
sou o 52 mais popular deste ano",
diz). Numa eleição para
tesoureiro do grêmio, colou
cartazes acusando o outro candidato
de ter piolho, mas foi censurado pelo
diretor e perdeu a votação.
O
anti-herói é o filho
do meio de uma família de classe
média americana. Diz-se perseguido
pelo irmão mais velho e acha
que seus pais protegem o caçula.
Greg só quer dormir e jogar
videogame.
-
Quem ler o livro buscando lições
de moral não vai gostar. A
história é toda contada
por Greg, em primeira pessoa. Os leitores
recebem só a versão
dele para cada caso. Não há
uma terceira pessoa esclarecendo -
explica Kinney.
Fonte:
William Helal Filho -
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