O
folclore nas
regiões
brasileiras
Qual
a origem do
folclore brasileiro?
O folclore
brasileiro,
um dos mais
ricos do mundo,
formou-se
ao longo dos
anos principalmente
por índios,
brancos e
negros. Saiba
mais analisando
o folclore
das regiões
brasileiras.
Região
Sul
( Paraná
• Santa
Catarina •
Rio Grande
do Sul )
1-
Danças:
congada, cateretê,
baião,
chula, chimarrita,
jardineira,
marujada.
Congada
Bailado popular
que acontece
em algumas
regiões
do Sudeste
brasileiro,
como nos estados
do Paraná
e Minas Gerais,
como também
no Nordeste,
na Paraíba.
Esta manifestação
cultural tem
origem no
catolicismo
e nas sangrentas
histórias
de guerra
do povo africano,
como a do
assassinato
do rei de
Angola, Gola
Bândi.
Na congada
dramatizam
uma procissão
de escravos
feiticeiros,
capatazes,
damas de companhia
e guerreiros
que levam
a rainha e
o rei negro
até
a igreja,
onde serão
coroados.
Durante o
cortejo, ao
som de violas,
atabaques
e reco-recos,
realizam danças
com movimentos
que simulam
uma guerra.
Cateretê
Também
chamado catira,
cateretê,
é uma
dança
de origem
indígena
e dançada
em muitos
estados brasileiros.
Foi bastante
usada pelo
Padre Anchieta
que em sua
catequese,
traduziu para
a língua
tupi alguns
textos católicos,
assim enquanto
os índios
dançavam,
cantavam trechos
religiosos,
por este fato
é que
muitos caipiras
paulistas
consideram
muitas danças
diabólicas,
menos o cateretê.
Os trajes
usados são
as roupas
comuns de
todo o dia.
A dança
varia em cada
região
do país,
mas geralmente
são
dançadas
em duas fileiras
formadas por
homens de
um lado e
mulheres do
outro, que
batem o pé
ao som de
palmas e violas.
Também
pode ser dançada
só
por homens.
As melodias
são
cantadas pelos
violeiros.
Alceu Maynard
Araújo
registra e
explica em
sua obra que
essa dança
usada pelos
catequistas,
é muito
conhecida
e difundida
entre os caipiras
do Estado
de São
Paulo. Nas
zonas litorâneas
que temos
visitado desde
Angra dos
Reis (Estado
do Rio de
Janeiro) até
baía
de Paranaguá
(Estado do
Paraná)
ele é
dançado
com tamancos
de madeira
dura.
(...) Além
disso, foi
dança
de um grupo
social, dos
tropeiros.
Documentos
abundantes
mostram que,
desde o Cubatão
até
o Interior
mais distante,
os tropeiros,
de tropa arriada
e de animais
chucros, transformavam
os pousos
e ranchos
em sedes de
danças
por eles preferidas,
quase sempre
o bate-pé.
Na descrição
por Hércules
Florence (N.E.:
o "pai"
brasileiro
da Fotografia,
e que percorreu
o Caminho
do Mar no
século
XIX) do pouso
de Cubatão,
1829, se vêem
até
os assistentes
do sapateado
batendo com
as mãos
nos bancos
a fazer o
ritmo.
Pau
de Fitas
A
Dança
Pau de Fitas
é uma
tradição
milenar, originária
do meio rural
que aparece
em alguns
países
latino-americanos
como: a Espanha,
Inglaterra
e outras regiões
da Europa.
Este tipo
de dança
também
já
existia na
América,
muito antes
de seu descobrimento
e os maias
ainda incluem
em seus costumes.
Aparece ainda,
entre os mineiros
de Nuanda,
no Peru, no
século
XVIII. Em
São
Benedito de
Los Andes,
na Venezuela,
foi registrada
dança
semelhante
aos paus-de-fita
dançados
aqui no Brasil.
Em
tribos pagãs
essa coreografia
tinha o significado
de dança
da fertilidade.
Era executada
em torno de
um totem na
forma de membro
viril, em
que as mulheres
estéreis
realizavam
um culto,
fazendo evoluções
e invocando
a proteção
dos deuses
para por fim
à esterilidade.
Em
muitas partes
da Europa,
na primavera
ou no princípio
do verão,
ou mesmo no
dia do solstício
de verão,
era e ainda
é costume
ir passear
pelos bosques,
cortar uma
árvore
e leva-la
para a aldeia,
onde era erguida
em meio à
alegria geral.
A intenção
deste costume
era levar
para cada
uma das casas
da aldeia,
as bênçãos
que o espírito
da árvore
tem o poder
de conceder.
Até
hoje, mastros
de maio, adornados
de flores
e fitas, são
levantados
são
levantados
no primeiro
dia do mês
de maio, tendo
como objetivo,
atrair o frutificante
espírito
da da vegetação,
recém-desperto
pela primavera.
No
Brasil, esta
dança,
é encontrada
em vários
estados, fazendo
parte do repertório
de grupos
folclóricos
de várias
etnias. Nos
países
de origem
portuguesa,
ela geralmente
está
associada
à Dança
dos arcos
e flores e
à Jardineira.
A apresentação
desta dança
é uma
das mais bonitas
do folclore
catarinense.
Para o seu
desenvolvimento
é necessário
um mastro
com cerca
de três
metros de
comprimento,
encimado por
um conjunto
de largas
fitas milticoloridas.
Os dançadores,
sempre em
número
par, seguram
na extremidade
de cada fita
e, ao som
de músicas
características,
giram em torno
do mastro,
revezando
os pares de
modo a compor
trançados
no próprio
mastro, com
variados e
coloridos
desenhos.
No Rio Grande
do Sul estes
trancamentos
tomam o nome
de: “Trama”,
“Trança”
ou “Rede
de Pescador”.
Em
Santa Catarina
há
o”Tramadinho”,
“Zigue-Zague”,
“Zigue-Zague”
a dois, “Trenzinho”,
“Feiticeira”
e “Rede
de Pescador”.
Segundo Doralécio
Soares, existem
traçamentos
em que são
homenageadas
pessoas ou
entidades,
cujo nome
vai aparecendo
no ato do
trançamento.
(Fonte: http://www.rosanevolpatto.trd.br/paudefitas.htm)
2-
Festa
tradicionais:
Nossa Senhora
dos Navegadores,
em Porto Alegre;
da Uva, em
Caxias do
Sul; da Cerveja,
em Blumenau
(Oktoberfest);
festas juninas;
rodeios.
3-Lendas:
Negrinho do
Pastoreio,
do Sapé,
Tiaracaju
do Boitatá,
do Boiguaçú,
do Curupira,
do Saci-Pererê.
O
Boitatá
O
Boitatá,
reza a lenda,
é um
monstro em
forma de cobra
que sobreviveu
a um grande
dilúvio
enterrado
em um buraco.
Acostumou-se
a enxergar
no escuro
e por isto
seus olhos
cresceram
- dizem até
que no lugar
de olhos há
duas bolas
flamejantes.
Por isto,
de dia é
quase cego;
de noite,
vê quase
tudo, e é
a hora que
o Boitatá
sai para se
alimentar
de restos
de animais.
No Sul, mais
precisamente
em Santa Catarina,
conta-se que
o Boitatá
tem esses
olhos luminosos
por se alimentar
apenas dos
olhos dos
animais, absorvendo
toda sua luz.
Perseguindo
os viajantes
noturnos ou
simplesmente
vagando por
aí
com sua luz
brilhante,
o Boitatá
é também
chamado de
"Cumadre
Fulozinha"
ou "Batatão"
no Nordeste
do Brasil,
ou de fogo-fátuo.
No Sul, é
conhecido
como "Baitatá",
"Bitatá".
E conta-se
que quem vê
sua luz na
noite fica
cego ou enlouquece
de vez.
A
origem de
seu nome parece
ser indígena,
vinda da expressão
"mbaê-tata",
que significa
coisa de fogo.
Para os índios,
o "mbaê-tata"
mora no fundo
dos rios.
Em 1560, Padre
Anchieta já
havia descrito
como o mbaê-tatá
era temido
pelos índios
- uma espécie
de assombração
muito perigosa.
Igualmente
em relação
aos africanos,
que trouxeram
o mito do
Biatatá,
que também
habitava as
águas
fundas e caçava
à noite.
E nem sempre
o Boitatá
é visto
como mau:
em algumas
tribos indígenas,
e também
no Sul do
Brasil, é
protetor da
mata contra
incêndios.
Na
verdade, é
comprovado
cientificamente
que o fogo-fátuo
é um
fenômeno
comum em áreas
pantanosas
e onde há
sepulturas
e carcaças
de grandes
animais. A
ilusão
de um grande
fogo em movimento
seria efeito
de gases inflamáveis
desprendidos,
vistos de
longe.
O
Curupira
O
curupira é
um indiozinho
peludo, com
os cabelos
e pés
virados para
trás,
protetor das
plantas e
animais das
florestas.
Vive montado
em um porco
do mato e
tem um cachorro
chamado Papamel,
de que não
se separa;
ao ver alguém
na mata, avisa-o,
cantando.
Também
dizem que
se disfarça
e ilude o
caçador
que o persegue,
fazendo-o
embrenhar-se
na mata até
se perder
e morrer de
fome.
Os
pés
virados para
trás
servem para
despistar
os caçadores,
que seguiriam
rastros falsos
até
se perder
na mata. Só
os que caçam
por necessidade
são
protegidos.
É
também
conhecido
como caipora
ou caapora
e protege
as fêmeas
grávidas
e os filhotes
de todo tipo
de animal.
Os caçadores
que temem
o curupira
não
perseguem
estes bichos
e não
caçam
à sexta-feira
em noite de
luar e nem
aos domingos
e dias santos.
Para agradar
esta criatura
das matas,
os índios
costumavam
deixar-lhe
presentes
nas florestas,
como penas,
esteiras e
cobertores.
O
Saci-Pererê
O
saci-pererê
é um
moleque negro,
de uma perna
só,
que usa uma
carapuça
vermelha e
fuma um cachimbo
de barro.
Dizem que
a sua força
está
na carapuça:
quem conseguir
apanhar e
escondê-la
fará
do saci seu
escravo por
toda vida.
É brincalhão,
pode aparecer
em qualquer
parte. Tem
as mãos
furadas no
centro e seu
maior prazer
é brincar
com uma brasa
acesa que
faz passar
de uma para
outra mão
pelos furinhos
das palmas.
Em
certas regiões,
porém,
o saci é
visto como
uma entidade
ruim. O mais
comum é
a versão
do saci como
um moleque
cheio de travessuras:
esconde brinquedos,
chupa o sangue
dos animais
das fazendas,
embaraça
a crina dos
cavalos, gora
os ovos da
galinha, "reza"
os milhos
de pipoca
para não
estourarem...
E
quem captura
um saci e
consegue se
apoderar de
sua carapuça,
pode pedir
favores ao
saci em troca.
Ele fará
qualquer coisa
para tê-la
de volta!
Quem
é
o saci
O
Saci-Pererê
é
um dos
personagens
mais
conhecidos
do folclore
brasileiro.
Possuí
até
um dia
em sua
homenagem:
31 de
outubro.
Provavelmente,
surgiu
entre
povos
indígenas
da região
Sul
do Brasil,
ainda
durante
o período
colonial
(possivelmente
no final
do século
XVIII).
Nesta
época,
era
representado
por
um menino
indígena
de cor
morena
e com
um rabo,
que
vivia
aprontando
travessuras
na floresta.
Porém,
ao migrar
para
o norte
do país,
o mito
e o
personagem
sofreram
modificações
ao receberem
influências
da cultura
africana.
O Saci
transformou-se
num
jovem
negro
com
apenas
uma
perna,
pois,
de acordo
com
o mito,
havia
perdido
a outra
numa
luta
de capoeira.
Passou
a ser
representado
usando
um gorro
vermelho
e um
cachimbo,
típico
da cultura
africana.
Até
os dias
atuais
ele
é
representado
desta
forma.
O
comportamento
é
a marca
registrada
deste
personagem
folclórico.
Muito
divertido
e brincalhão,
o saci
passa
todo
tempo
aprontando
travessuras
na matas
e nas
casas.
Assusta
viajantes,
esconde
objetos
domésticos,
emite
ruídos,
assusta
cavalos
e bois
no pasto
etc.
Apesar
das
brincadeiras,
não
pratica
atitudes
com
o objetivo
de prejudicar
alguém
ou fazer
o mal.
Diz
o mito
que
ele
se desloca
dentro
de redemoinhos
de vento,
e para
captura-lo
é
necessário
jogar
uma
peneira
sobre
ele.
Após
o feito,
deve-se
tirar
o gorro
e prender
o saci
dentro
de uma
garrafa.
Somente
desta
forma
ele
irá
obedecer
seu
proprietário.
Mas,
de acordo
com
o mito,
o saci
não
é
voltado
apenas
para
brincadeiras.
Ele
é
um importante
conhecedor
das
ervas
da floresta,
da fabricação
de chás
e medicamentos
feitos
com
plantas.
Ele
controla
e guarda
os segredos
e todos
estes
conhecimentos.
Aqueles
que
penetram
nas
florestas
em busca
destas
ervas,
devem,
de acordo
com
a mitologia,
pedir
sua
autorização.
Caso
contrário,
se transformará
em mais
uma
vítima
de suas
travessuras.
A
crença
neste
personagem
ainda
é
muito
forte
na região
interior
do Brasil.
Em volta
das
fogueiras,
os mais
velhos
contam
suas
experiências
com
o saci
aos
mais
novos.
Através
da cultura
oral,
o mito
vai
se perpetuando.
Porém,
o personagem
chegou
aos
grandes
centros
urbanos
através
da literatura,
da televisão
e das
histórias
em quadrinhos.
Quem
primeiro
retratou
o personagem,
de forma
brilhante
na literatura
infantil,
foi
o escritor
Monteiro
Lobato.
Nas
histórias
do Sítio
do Pica-Pau
Amarelo,
o saci
aparece
constantemente.
Ele
vive
aprontando
com
os personagens
do sítio.
A lenda
se espalhou
por
todo
o Brasil
quando
as histórias
de Monteiro
Lobato
ganharam
as telas
da televisão,
transformando-se
em seriado,
transmitido
nas
décadas
de 1970-80.
O saci
também
aparece
em várias
momentos
das
histórias
em quadrinhos
do personagem
Chico
Bento,
de Maurício
de Souza.
Dia
do Saci
Com
o objetivo
de diminuir
a importância
da comemoração
do Halloween
no Brasil,
foi
criado
em caráter
nacional,
em 2005,
o Dia
do Saci
( 31
de outubro).
Uma
forma
de valorizar
mais
o folclore
nacional,
diminuíndo
a influência
do cultura
norte-americana
em nosso
país.
Fonte:
Sua
Pesquisa
|
4-
Pratos:
churrasco,
arroz-de-carreteiro,
feijoada,
fervido.
5-
Bebidas:
chimarrão,
feito com
erva-mate,
tomado em
cuia e bomba
apropriada.
Região
Sudeste
( Rio de Janeiro
• São
Paulo •
Minas Gerais
• Espírito
Santo )
1-
Danças:
fandango,
folia de reis,
catira, batuque
e quadrilha.
Fandango
Dança
popular gaúcha,
de origem
portuguesa,
também
conhecida
no Norte e
Nordeste como
Marujada.
Ao som da
viola ou da
sanfona, o
grupo de dança
mistura cantigas
náuticas,
de origens
que retratam
as conquistas
marítimas
e o heroísmo
dos navegadores
portugueses,
e o sapateado.
Esse bailado
não
possui enredo
ordenado,
mas a apresentação
do auto começa
sempre com
a chegada
de uma miniatura
de barco à
vela puxado
pela tripulação,
que é
formada pelos
componentes
do grupo de
dança.
Quadrilha;
Quadrilha
é uma
contradança
de origem
inglesa em
compasso de
6 / 8, na
qual quatro
pares se situam
frente a frente.
Teve o seu
apogeu no
séc.
XVIII, em
França,
onde recebeu
o nome de
anglaise.
Tornou-se
muito popular
nos salões
aristocráticos
e burgueses
do séc.
XIX em todo
o mundo ocidental.
No Brasil,
a quadrilha
é parte
das comemorações
chamadas de
festas juninas.
Um animador
vai pronunciando
frases enquanto
os demais
participantes,
geralmente
em casais,
se movimentam
de acordo
com as mesmas.
Para alguns
cientistas
sociais, especialmente
antropólogos,
tal forma
de entretenimento
representa
uma permanência
do pensamento
evolucionista
muito em voga
principalmente
no século
XIX, onde
pessoas que
residem em
meios urbanos
agem de forma
estereotipada,
zombando dos
moradores
de áreas
rurais mesmo
sem se darem
conta.
2-
Festa
tradicionais:
Carnaval;
Festas juninas;
Rodeios.
Carnaval
O carnaval
é um
período
de festas
profanas regidas
pelo ano lunar
que tem suas
origens na
Antiguidade
e recuperadas
pelo cristianismo,
que começava
no dia de
Reis (Epifania)
e acabava
na Quarta-feira
de cinzas,
às
vésperas
da Quaresma.
O período
do carnaval
era marcado
pela "adeus
à carne"
ou "carne
vale"
dando origem
ao termo "carnaval".
Durante o
período
do carnaval
havia uma
grande concentração
de festejos
populares.
Cada cidade
brincava a
seu modo,
de acordo
com seus costumes.
O carnaval
moderno, feito
de desfiles
e fantasias,
é produto
da sociedade
vitoriana
do século
XIX. A cidade
de Paris será
o grande modelo
exportador
da festa carnavalesca
para o mundo.
Cidades como
Nice, Nova
Orleans, Toronto
e Rio de Janeiro
se inspirariam
no carnaval
francês
para implantar
suas novas
festas carnavalescas.
Atualmente
o carnaval
do Rio de
Janeiro, Brasil
é considerado
um dos mais
importantes
desfiles de
carnaval do
mundo. Em
Portugal,
existe já
uma grande
tradição
carnavalesca,
nomeadamente
os carnavais
de Loulé,
Sesimbra,
Rio Maior
e Torres Vedras,
destacando-se
Torres Vedras,
possuindo
o carnaval
mais antigo
e mais português
de Portugal,
mantendo-se
popular e
fiel à
tradição
rejeita o
samba e outros
estranjeirismos.
3-
Lendas:
Lobisomem,
Mula-sem-cabeça,
Iara, Lagoa
Santa.
A
Iara
Uma
sedutora sereia
que atrai
os homens
até
o fundo do
mar, a Iara
é metade
mulher, metade
peixe. Mora
no fundo das
águas
- doces ou
salgadas,
não
importa -
e aparece
no final da
tarde, encantando
os homens
com sua canção
mágica,
que os hipnotiza
e lhes faz
se afogarem.
Diz-se
que nenhum
homem resiste
a seu canto.
Um certo dia,
o índio
Tapuia a viu
surgindo das
águas,
escutou seu
canto e resistiu:
remou depressa
de volta para
a aldeia.
Só
que não
conseguiu
esquecer a
música
da Iara e
acabou voltando
para reencontrá-la.
O final é
controverso:
uns dizem
que Tapuia
e a Iara se
casaram e
foram felizes
para sempre;
outros acreditam
que ela, sempre
buscando novas
vítimas,
voltava às
margens das
águas
para trazer
para o fundo
mais e mais
pescadores.
O
Lobisomem
O
lobisomem
é um
homem comum,
mas nas noites
de sexta-feira,
de lua cheia,
transforma-se
e corre pelos
campos, uivando.
Invade galinheiros,
devora cães
e ataca as
crianças
que encontra
pelo caminho.
Ao romper
da aurora
é novamente
um homem comum.
Segundo
a lenda, um
homem vira
lobisomem:
quando é
filho de uma
comadre com
compadre ou
de padrinho
com afilhada;
quando é
filho de uma
relação
incestuosa;
quando é
o primeiro
homem depois
que um casal
teve sete
filhas mulheres.
O
lobisomem
não
é exclusivo
de nosso folclore;
pertence ao
imaginário
europeu e
mesmo da Grécia
e Roma antigas.
Mula-sem-cabeça
Dizem
que pode virar
mula-sem-cabeça
a mulher que
se envolve
com um padre.
A mula-sem-cabeça
não
tem cabeça
mas vomita
fogo pelas
ventas, tem
um relincho
forte, mas
algumas vezes
grita como
um ser humano.
Para desencantá-la
é preciso
que alguém
muito corajoso
lhe arranque
o cabresto
ou pique-a
com um alfinete
para que sangre.
Ela
aparece à
meia-noite,
em noites
escuras, perto
de igrejas.
Quem a vê,
deve deitar
de bruços
no chão
para esconder
seus olhos,
unhas e dentes
para que a
mula-sem-cabeça
não
o ataque.
É
também
conhecida
como Burrinha
do Padre e
Cavalo-sem-cabeça,
de acordo
com a região.
Em Santa Catarina,
a lenda tem
uma variação
interessante:
para saber
se uma mulher
é amante
do padre,
é preciso
amarrar um
ovo em uma
fita como
nome da mulher
e jogar ao
fogo. Se o
ovo cozer
e a fita não
queimar, aquela
é a
amante do
padre.
4-
Pratos:
tutu de feijão,
feijoada,
ligüiça,
carne de porco.
5-
Artesanato:
trabalhos
em pedra-sabão,
colchas, bordados,
e trabalhos
em cerâmica.
Região
Centro-Oeste
( Mato Grosso
do Sul •
Mato Grosso
• Goiás
• Distrito
Federal )
1-
Danças:
tapiocas,
congada, reisado
folia de reis,
cururu e tambor.
Congada
Bailado
popular que
acontece em
algumas regiões
do Sudeste
brasileiro,
como nos estados
do Paraná
e Minas Gerais,
como também
no Nordeste,
na Paraíba.
Esta manifestação
cultural tem
origem no
catolicismo
e nas sangrentas
histórias
de guerra
do povo africano,
como a do
assassinato
do rei de
Angola, Gola
Bândi.
Na congada
dramatizam
uma procissão
de escravos
feiticeiros,
capatazes,
damas de companhia
e guerreiros
que levam
a rainha e
o rei negro
até
a igreja,
onde serão
coroados.
Durante o
cortejo, ao
som de violas,
atabaques
e reco-recos,
realizam danças
com movimentos
que simulam
uma guerra.
Reisado
(Folia de
Reis)
O
Reisado foi
introduzido
no Brasil-Colônia
pelos portugueses
no século
XIX. É
um espetáculo
popular das
festas de
Natal e Reis,
cuja ribalta
é a
praça
pública,
a rua, mas
as vezes pode
ser apresentado
em residências.
Folia
de Reis, ou
Reisado, constitui
um dos mais
originais
folguedos
folclóricos.
É uma
folia conhecida
em Minas Gerais,
Goiás,
São
Paulo, Paraná,
Rio de Janeiro,
Espírito
Santo e, desde
alguns anos,
na Guanabara.
No interior,
é uma
dança
do período
natalino em
comemoração
ao nascimento
do Menino
Jesus e em
homenagem
aos Reis Magos:
Gaspar, Melchior
e Baltazar,
que levaram
ouro, incenso
e mira, que
representam
as três
dimensões
de Cristo
(realeza,
divindade
e humanidade).
Esta
festa tem
sua origem
primária
na Festa do
Sol Invencível,
comemorada
pelos romanos
e depois adotada
pelos egípcios.
A festa romana
era comemorada
em 25 de dezembro
(calendário
gregoriano)
e a egípcia
em 6 de janeiro.
No século
III, ficou
estabelecido
que dia 25
de dezembro
se festejaria
o nascimento
de Cristo
e 6 de janeiro,
dia dos Reis.
A característica
principal
do reisado
está
no uso de
muitos adereços,
trajes com
cores quentes
e chapéus
ricamente
enfeitados
com fitas
coloridas
e espelhinhos.
2-
Festas tradicionais:
carvalhada,
tourada, festas
juninas.
3-
Lendas:
pé-de-garrafa,
Lobisomem,
Saci-Pererê,
Ramãozinho.
4-
Pratos:
arroz de carreteiro,
mandioca,
peixes.
Região
Nordeste
( Maranhão
• Piauí
• Ceará
• Rio
Grande do
Norte •
Paraíba
•
Pernambuco
• Bahia
• Sergipe
• Alagoas
)
1-
Danças:
frevo, bumba-meu-boi,
maracatu,
baião,
capoeira,
caboclinhos,
bambolê,
congada, carvalhada
e cirandas.
Baião
Dança
e canto típico
do Nordeste,
inicialmente
era o nome
de um tipo
de festa,
onde havia
muita dança
e melodias
tocadas em
violas. Este
gênero
musical que
era restrito
ao sertão
nordestino,
passou a ser
conhecido
em todo Brasil,
por intermédio
do sanfoneiro
pernambucano
Luiz Gonzaga,
quando gravou
em 1946, seu
primeiro grande
sucesso Baião.
A partir daí
e até
meados da
década
de 1950, este
ritmo tomou
conta do Brasil
e vários
artistas começaram
a gravar o
baião.
Em 1950, este
gênero
musical também
passou a ser
conhecido
internacionalmente,
o baião
Delicado do
instrumentista
e compositor
Valdir Azevedo,
recebeu várias
orquestrações
de maestros
americanos.
O baião
só
perdeu o seu
reinado com
a aparecimento
da bossa nova,
mesmo assim
ainda se sente
sua influencia
em muitos
compositores
até
os dia de
hoje. Com
seu ritmo
binário
e suas melodias
a fazer muito
sucesso no
nordeste.
Ciranda
A
Ciranda não
é só
divertimento
de crianças,
é também
uma dança
de roda de
adultos, de
origem portuguesa,
que apareceu
no litoral
norte de Pernambuco.
Uma das cirandeiras
de Pernambuco
muito conhecida
é a
Lia de Itamaracá.
A Ciranda
surgiu também,
simultaneamente,
em áreas
do interior
da Zona da
Mata Norte
deste Estado.
Há
várias
interpretações
para a origem
da palavra
ciranda, mas
segundo o
Padre Jaime
Diniz, um
dos pioneiros
a estudarem
o assunto,
vem do vocábulo
espanhol zaranda,
que significa
instrumento
de peneirar
farinha e
que seria
uma evolução
da palavra
árabe
çarand.
Ciranda
é uma
dança
comunitária
que não
tem preconceito
quanto ao
sexo, cor,
idade, condição
social ou
econômica
dos participantes,
assim como
não
há
limite para
o número
de pessoas
que dela podem
participar.
Começa
com uma roda
pequena que
vai aumentando,
a medida que
as pessoas
chegam para
dançar,
abrindo o
círculo
e segurando
nas mãos
dos que já
estão
dançando.
Tanto na hora
de entrar
como na hora
de sair, a
pessoa pode
fazê-lo
sem o menor
problema.
Quando a roda
atinge um
tamanho que
dificulta
a movimentação,
forma-se outra
menor no interior
da roda maior.
A música
é executada
por um grupo
denominado
“terno”,
colocado no
centro da
roda, tocando
instrumentos
de percussão
(bumbo,tarol,
caixa, ganzá)
e de sopro
(pistons e
trambone).
As canções
são
tiradas pelo
mestre-cirandeiro
e respondida
pelo coro
dos demais,
têm
temáticas
que refletem
a experiência
da vida: na
zona cafeeira
canta-se o
engenho, o
eito, a safra;
na zona litorânea,
os coqueiros,
as praias,
as canoas,
os pescadores,
as sereias,
o vento; o
amor, porém,
é tema
constante,
sob várias
formas: moça,
beijo, casamento,
abraço,
“cheiro”,
etc. (Fonte:
http://www.rosanevolpatto.trd.br/paudefitas.htm)
Coco
Alagoano
Dança
típica
de Alagoas,
de origem
africana,
que se espalhou
por todo o
Nordeste recebendo
nomes e formas
de coreografias
diferentes.
A dança
é cantada
e acompanhada
pela batida
dos pés
ou pela vibração
do patear
dos cavalos.
O mestre ou
o tocador
de coco entoa
as cantigas
cujo refrão
é respondido
pelos cantadores.
Frevo
O
frevo é
uma dança
popular que
distingue-se
da marcha
em geral,
e da marcha
carioca em
particular,
pelo ritmo
muito mais
rápido,
freqüentemente
sincopado,
obrigando
a movimentos
que chegam
a paroxismos
frenéticos
e lembram,
por vezes,
o delírio.
Embora
esteja presente
em todo o
Nordeste,
é em
Pernambuco
que o Frevo
adquire expressão
mais significativa.
Segundo algumas
opiniões,
o frevo pernambucano
nasceu da
polca-marcha,
já
na introdução
sincopada
em sesquiálteras.
Atribui-se
a criação
do novo ritmo
ao capitão
José
Lourenço
da Silva,
ensaiador
das bandas
da Brigada
Militar de
Pernambuco.
A data do
aparecimento
do frevo parece
estar estabelecida,
com certeza,
entre os anos
de 1909 e
1911. Alguns
pesquisadores
dizem que
o frevo possui
elementos
de várias
danças
como marcha,
polca ou maxixe,
outros pensam
que ele foi
influenciado
pela capoeira.
O frevo não
é cantando,
sua música
só
é executada
por instrumentos
de sopro e
surdos, que
formam a orquestra
do frevo conhecida
como Fanfarra.
Maracatu
Dança
típica
do Nordeste,
principalmente
de Pernambuco.
Maracatu é
um termo africano
que significa
dança
ou batuque,
no qual um
grupo de adeptos
das religiões
afro-brasileiras
saem fantasiados
às
ruas para
fazer saudações
aos orixás,
em um cortejo
carnavalesco
onde reis,
rainhas, princesas,
índios
emplumados
e baianas
cruzam as
ruas dançando,
pulando e
passando de
mão
em mão
a calunga,
boneca de
pano enfeitada
presa num
bastão.
O ritmo frenético
que acompanha
o maracatu
teve origem
nas Congadas,
cerimônias
de escolha
e coroação
do rei e da
rainha da
"nação"
negra. Ao
primeiro acorde
do maracatu,
a rainha ergue
a calunga
para abençoar
a "nação".
Atrás
vão
os personagens,
com chapéus
imensos, evoluindo
em círculos
e seguindo
a procissão
recitando
versos que
evocam histórias
regionais.
2-
Festas:
Senhor do
Bonfim, Nossa.
Senhora da
Conceição,
Iemanjá,
na Bahia;
Missa do Vaqueiro,
Paixão
de Cristo,
em Pernambuco;
festas Juninas,
romarias -
destaca-se
a de Juazeiro
do Norte,
no Ceará.
Festa
Junina
- A festa
junina é
uma celebração
tradicional
brasileira
que ocorre
no mês
de junho,
festejando
três
importantes
santos católicos:
São
João
(24 de junho),
São
Pedro (29
de junho)
e Santo Antônio
(13 de junho).
Em Portugal,
estas festas
são
conhecidas
pelo nome
de Santos
Populares
e correspondem
a diferentes
feriados municipais:
Santo António,
em Lisboa,
São
João,
no Porto e
em Braga.
Recebeu o
nome de junina
(chamada inicialmente
de joanina,
de São
João),
segundo alguns
historiadores,
porque teve
origem nos
países
católicos
europeus e
era uma homenagem
a São
João,
que comemorava
normalmente
sua festa
em junho.
A festa foi
trazida para
o Brasil pelos
portugueses
e logo foi
incorporada
aos costumes
dos povos
indígenas
e negros.
A
festa mais
tradicional
é a
de São
João,
a qual é
típica
na Região
Nordeste do
Brasil. Por
ser uma região
árida,
o Nordeste
agradece anualmente
a São
Pedro e, claro,
a São
João,
pelas chuvas
caídas
nas lavouras.
Em
razão
da época
propícia
para a colheita
do milho,
as comidas
feitas de
milho integram
a tradição,
como a canjica
e a pamonha.
Atualmente,
os festejos
ocorridos
em cidades
pólos
do Nordeste
dão
impulso à
economia local.
Citem-se,
como exemplo,
Caruaru, em
Pernambuco;
Campina Grande,
na Paraíba;
e Maceió,
em Alagoas.
As
duas primeiras
cidades disputam
o título
de Maior São
João
do Mundo,
embora Caruaru
esteja consolidada
no Guinness
Book, categoria
festa country
(regional,
caipira) ao
ar livre.
Hoje na disputa
encontra-se
também
a cidade de
Mossoró
no Rio Grande
do Norte,
que vem aumentando
a cada ano
sua Festa
na Rua.
Região
Norte
( Amazônia
• Pará
• Acre
• Tocantins
• Rondônia
• Roraima
• Amapá
)
1-
Danças:
marujada,
carimbó,
boi-bumbá,
ciranda.
2-
Festas:
Círio
de Nazaré
(Belém),
indígenas.
3-
Lenda:
Sumaré,
Iara, Curupira,
da Vitória-régia,
Mandioca,
Uirapuru,
o Boto Rosa.
A
lenda do Uirapuru
(Norte);
Uirapuru
é a
designação
comum a diversas
aves florestais
da família
dos Troglodytidae
e dos piprídeos,
especialmente
aquelas do
gênero
Pipra, de
plumagem colorida,
ger. uma combinação
de preto com
vermelho,
laranja ou
branco. O
termo é
proveniente
da língua
Tupi-guarani
"wirapu
'ru",
e pode ser
chamado também
por arapuru,
guirapuru,
rendeira,
tangará
ou virapuru.
É um
pássaro
ativo que
se locomove
super rápido.
Alimenta -
se de frutas
e, principalmente
de pequenos
insetos. Tem
os pés
grandes, plumagem
pardo - avermelhada,
laranja entre
outras. Vive
em meio a
floresta úmida,
nas Guianas,
Venezuela,
Colômbia,
Equador, Peru,
Bolívia,
e encontra
-se em quase
toda região
amazônica
brasileira.
O seu canto
é longo
e melodioso
parecido com
uma flauta.
O "Uirapuru
Laranja"
ou "Dançador
- laranja"
(Pipra fasciicauda)
é um
dos mais bonitos
da família
Pipridae,
porém
o mais famoso
é o
uirapuru-verdadeiro
(Cyphorhinus
aradus), o
qual tem o
canto mais
belo entre
todos, que
pertence a
família
Troglodytidae.
O canto dos
outros não
se compara
com o dele.
Também
são
conhecidos
pelos nomes
de arapuru,
guirapuru,
rendeira,
tangará
e virapuru.
Na
Cidade de
Manaus e em
algumas regiões
do Norte do
Brasil a população
acredita que
levar o Uirapuru
consigo empalhado
traz sorte
na vida e
no amor, uma
das causas
por que o
pássaro
está
em extinção,
embora ele
não
seja fácil
de ser encontrado.
O
Boto Rosa
O
Boto Rosa
é uma
lenda amazônica.
Conta-se que
os botos do
Rio Amazonas
transformam-se
em homens
muito atraentes
à noite
e saem para
conquistar
as moças
das cidades
ribeirinhas.
Eles sempre
usam um chapéu
para esconder
o buraco no
alto da cabeça
e saem, muito
arrumados,
para os bailes
e festas das
vilas.
As
mães,
portanto,
sempre aconselham
as filhas
a não
flertarem
com rapazes
bonitos em
festas, pois
um deles poderia
ser o boto,
disfarçado
de homem,
que as engravidaria
e em seguida
as abandonaria.
Depois
de conquistar
uma moça,
o boto volta
para o rio
de manhã
cedo. A mulher
nunca mais
torna a vê-lo.
Esta lenda
é usada
até
hoje por mães
solteiras
da região.
Sempre
se acreditou
nas propriedades
mágicas
do boto de
verdade. Acreditava-se
que o olho
do boto era
um ótimo
amuleto para
conquistar
o amor de
uma mulher.
Era capturado
por pescadores
para que partes
de seu corpo,
como a nadadeira
e o pênis,
fossem usados
na fabricação
de remédios
e amuletos
contra a impotência
sexual.
Este
animal era
bastante comum
no Rio Amazonas
mas, por conta
de tantas
lendas e histórias
de magia,
foi muito
procurado
e caçado;
hoje em dia
é uma
espécie
em extinção.
A
Vitória-Régia
Há
muito, muito
tempo, entre
os habitantes
de uma tribo
indígena,
contava-se
que a Lua
era um deus
que namorava
as mais belas
virgens da
aldeia. Sempre
que se escondia
atrás
da montanha,
levava para
si as moças
de sua predileção.
Uma
jovem virgem
da tribo,
a guerreira
Naiá,
vivia sonhando
com este encontro
e mal podia
esperar pelo
grande dia
que a Lua
a chamasse.
Os anciãos
da tribo alertavam
Naiá:
depois de
seu encontro
com a sedutora
Lua, as moças
perdiam seu
sangue e sua
carne, tornando-se
luz - viravam
as estrelas
do céu.
Mas
Naiá
queria porque
queria ser
levada pela
Lua. À
noite, cavalgava
pelas montanhas
atrás
dela, sem
nunca alcançá-la.
Todas as noites
eram assim,
e a jovem
índia
definhava,
sonhando com
o encontro
sem desistir.
Tão
obcecada ficou
que não
havia pajé
que lhe desse
jeito.
Um
dia, tendo
parado para
descansar
à beira
de um lago,
viu em sua
superfície
a imagem do
deus amado:
a Lua refletida
em suas águas.
Cega de paixão,
lançou-se
ao fundo e
se afogou.
Mas a Lua,
que também
é senhora
das águas,
compadeceu-se
dela e a transformou
em uma estrela
das águas:
uma flor,
chamada vitória-régia,
que tem formato
de estrela,
bela cor e
delicioso
perfume.
Pratos:
caldeirada
de tucunaré,
tacacá,
tapioca, prato
no tucupi
.
Artesanato:
cerâmica
marajoara,
máscaras
indígenas,
artigos feitos
em palha.
Fonte:
Wikipédia;
Almanaque
Terra; EduKBR
, IBGE
Teen e
adaptação
MiniWeb Educação