O
que Gandhi, Charles Chaplin,
e Wiston Churchill tinham em comum? E o que Buda
e Santos Dumont compartilhavam? É difícil encontrar
algo em comum entre figuras tão díspares, não
é mesmo? Mas a resposta é muito simples, e nela
reside a razão da grandeza de cada um deles.
Todos
foram pessoas disciplinadas. Nenhum deles jamais
teria conseguido o que conseguiu se não tivesse
realizado um esforço continuado. É certo que Einstein
era um gênio - mas de que isso adiantaria se ele
não tivesse dedicado horas e horas ao estudo e
às questões que permitiram que formulasse a Teoria
da Relatividade?
Buda
era um santo que já nasceu diferente? Segundo
ele próprio, não era. Sempre afirmou que qualquer
um podia alcançar a iluminação - desde que colocasse
isso como sua meta de vida e trabalhasse disciplinadamente
para tanto.
Gandhi
exigiu de si mesmo uma disciplina férrea, voltada
para o seu ideal de libertação e integração da
Índia. Graham Bell, o inventor do telefone, colecionou
uma série infindável de fracassos antes de obter
sucesso - mas continuou em frente. O fato é que
todos nós somos, potencialmente, seres excepcionais.
Mas não realizamos esse potencial. Por que? A
resposta, também neste caso, é simples: não queremos
aceitar o fato de que, para alcançarmos o que
desejamos, temos que ser disciplinados. Quantos
de nós sonham em ocupar uma melhor posição no
trabalho? Muitos, não? Mas quantos desenvolvem
uma estratégia para isso e, mais importante, executam
essa estratégia? Poucos, não é mesmo? E esse é
o ponto básico de hoje: sem disciplina, você nunca
irá a lugar nenhum.