Páscoa
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Na festa da primavera, os chineses costumavam presentear os amigos com ovos. Eles embrulhavam os ovos com cascas de cebola e os cozinhavam com beterraba. Quando retirados do fogo, apresentavam desenhos mosqueados na casca. Os egípcios também distribuíam ovos no início da nova estação. No início do cristianismo, presenteava-se com alimentos. A partir do século 18, a Igreja adotou o ovo oficialmente como símbolo da Páscoa. Assim, os ovos tornaram-se o símbolo da ressurreição e da nova vida. A explicação mais provável para o surgimento da troca de ovos de chocolate na Páscoa foi o início da produção em larga escala de chocolate pela indústria em 1828.
Como os primeiros cristãos celebravam a ressurreição de Jesus ao mesmo tempo em que os judeus comemoravam sua Páscoa, vários costumes e símbolos da festa judaica foram incorporados às tradições cristãs. O cordeiro (foto ao lado) é um exemplo. Presente na Páscoa dos judeus, ele simboliza para os cristãos o próprio Jesus Cristo, que foi crucificado para pagar os pecados dos homens.
Alguns costumes da Páscoa permanecem apenas no Oriente. Na Rússia, por exemplo, há cristãos que se cumprimentam no dia da Páscoa com a saudação: "Cristo ressuscitou"; e a resposta: "Ressuscitou realmente". Nos países ibéricos e em suas ex-colônias acontece a malhação do judas, hábito condenado pela Igreja Católica. As pessoas se reúnem no Sábado de Aleluia para linchar um boneco que simboliza Judas, apóstolo que traiu Jesus.
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