Introdução:
O
mês
de junho,
época
de Solstício
de Verão
na Europa,
ensejou inúmeros
rituais de
invocação
de fertilidade,
necessários
para garantir
o crescimento
da vegetação,
fartura na
colheita e
clamar por
mais chuvas.
Estes
rituais, eram
expressões
que foram
praticadas
pelas mais
diferentes
culturas,
em todos os
tempos e em
todas as partes
do planeta.O
alcance destas
crenças
eram tão
grandes, que
a Igreja,
acabou por
achar melhor
seguir uma
política
de acomodação,
dando a estes
ritos um nome
cristão.
Atualmente,
os rituais
de fertilidade
estão
representados
no casamento
caipira e,
as antigas
oferendas,
deram lugar
às
simpatias,
adivinhações
e pedidos
de graças
aos santos.
O santo mais
requisitado
é o
Santo Antonio,
conhecido
como casamenteiro,
que segundo
reza uma lenda,
levou três
irmãs
solteiras
ao altar.
Brasil
- Tradição
que conquistou
os índios
Quando os
portugueses
chegaram com
seus jesuítas
ao Brasil,
em torno 1500,
trouxeram
em sua bagagem
todas as suas
crenças
e costumes.
Alguns cronistas
contam que
os jesuítas
foram os primeiros
a acender
fogueiras
e tochas para
comemorar
a festa de
São
João.Ela
foi muito
bem aceita
pelo nosso
indígena,
pois se identificava
com suas danças
sagradas realizadas
também,
em torno do
fogo.
Os jesuítas,
muito astutos,
se utilizaram
do interesse
do índio
pelas festas
religiosas
para atraí-los
e estabelecerem
contatos com
objetivos
de catequese.
Os
santos
As
festas juninas
somam hoje,
contribuições
culturais
de vários
povos que
aqui se estabeleceram
como o passar
do tempo.
E, pode-se
dizer, por
que não,
que este verdadeiro
"coquetel
de culturas"
foi um arranjo
perfeito e
mobiliza romaria
de turistas
para apreciarem
suas alegres
e descontraídas
festas. Desde
do século
XIII, a festa
de São
João
portuguesa
chama-se "joanina"
e incluía
os santos:
Santo Antônio
( 13 de junho),
São
João
(24 de junho)
e São
Pedro (29
de junho).
As
Festas Juninas
têm
inicio em
13 de junho,
Dia de
Santo Antônio.
Esse santo
português,
viveu em 1195
e faz parte
da ordem dos
franciscanos,
falecendo
em Pádua,
na Itália,
com 36 anos.
Bastante reverenciado
no Brasil
no início
do século
XX, chegou
a ser condecorado
patrono do
exército
brasileiro.
Na cultura
popular ele
é conhecido
como santo
casamenteiro,
dividindo
com São
Gonçalo,
as promessas
e as rezas
das moças
solteiras
interessadas
em casar.
As festividades
em seu louvor
incluem levantamentos
de mastro,
cantorias,
romarias e
procissões
por todo o
País,
além
de inúmeras
crendices
e superstições.
No imaginário
popular, Santo
Antônio
também
ajuda na busca
de coisas
perdidas.
Já
São
João
está
relacionado
com o fogo
lendário
das fogueiras.
Sua adoração
era tradicional
na Península
Ibérica
e foi, portanto,
trazida ao
Brasil pelos
jesuítas.
O santo é
o mesmo João,
filho de Isabel,
prima de Maria,
que anunciou
a vinda do
Messias e
foi chamado
de precursor
do povo judeu.
Ao contrário
da imagem
descrita pela
Bíblia
de um homem
ríspido
e severo,
tem-se nas
festas a sua
imagem associada
a uma criança
meiga e alegre,
que adora
foguetes e
barulho.
São
Pedro
é o
último
a ser comemorado,
no dia 29
de junho.
Um dos maiores
festejos do
Brasil dedicados
ao santo ocorre
na cidade
de Teresina,
no Piauí,
cuja festa
termina com
procissão
fluvial pelo
rio Parnaíba.
É conhecido
como santo
chaveiro,
pois a ele
foram confiadas
as chaves
do Reino dos
Céus.
É o
padroeiro
dos pescadores,
que realizam
procissões
marítimas
em sua homenagem,
e também
o protetor
das viúvas.
Quadrilha
Quadrilha
é uma
contradança
de origem
inglesa em
compasso de
6 / 8, na
qual quatro
pares se situam
frente a frente.
Teve o seu
apogeu no
séc.
XVIII, em
França,
onde recebeu
o nome de
anglaise.
Tornou-se
muito popular
nos salões
aristocráticos
e burgueses
do séc.
XIX em todo
o mundo ocidental.
No Brasil,
a quadrilha
é parte
das comemorações
chamadas de
festas juninas.
Um animador
vai pronunciando
frases enquanto
os demais
participantes,
geralmente
em casais,
se movimentam
de acordo
com as mesmas.
Para alguns
cientistas
sociais, especialmente
antropólogos,
tal forma
de entretenimento
representa
uma permanência
do pensamento
evolucionista
muito em voga
principalmente
no século
XIX, onde
pessoas que
residem em
meios urbanos
agem de forma
estereotipada,
zombando dos
moradores
de áreas
rurais mesmo
sem se darem
conta.
Ela
também
é chamada
de quadrilha
caipira ou
de quadrilha
matuta. Consta
de diversas
evoluções
em pares e
é aberta
pelo noivo
e pela noiva,
pois a quadrilha
representa
o grande baile
do casamento
que hipoteticamente
se realizou.
Conheça
um pouco mais
sobre a quadrilha.
A
Festa
As
festas juninas
em centenas
de cidades
e principalmente
no Nordeste,
movimentam
mais gente
que o nosso
famoso Carnaval.
Os arraiais
em municípios
do interior
são
confraternizações
pequenas,
mas em outros
já
se transformaram
em megaeventos
que fazem
moda, chegando
a reunir até
1 milhão
de turistas
ao longo do
mês.
O circuito
junino do
Nordeste é
hoje uma atração
muito procurada
e já
atrai brasileiros
de todas as
outras regiões.
Caruaru,
em Pernambuco
e Campina
Grande, na
Paraíba,
disputam o
título
da melhor
festa do país.
A primeira
é conhecida
como "capital
do forró"
e a outra
como "o
maior São
João
do mundo".
Na década
de 80 surgiram
em Caruaru
as drilhas,
quadrilhas
que desfilavam
atrás
do trio elétrico
ao som de
um som modernizado.
As
festas juninas
têm
o poder mágico
de reavivar
velhas tradições,
reforçar
nossos laços
de origem
e recriar
no presente,
a caminhada
de nossos
antepassados.
Aliadas ao
magnífico
espetáculo
que nos oferece
a natureza,
elas têm
se tornado
um produto
turístico
cada vez mais
atraente,
geradoras
de empregos,
que propiciam
um rápido
crescimento
da região
onde elas
ocorrem.
O
Brasil é
um país
muito rico
em acervo
cultural,
mas é
de fundamental
importância
conhecê-lo,
para que possamos
compor a identidade
de nosso povo.
É através
destas manifestações
folclóricas,
que mantêm
vivas as tradições
e costumes
de um povo,
preservando
deste modo,
sua identidade
para futuras
gerações.
O
texto acima
é parte
da pesquisa
efetuada por
Rosane Volpatto
(Veja
texto completo)
Fogueira
Junina
De
origem européia,
as fogueiras
juninas fazem
parte da antiga
tradição
pagã
de celebrar
o solstício
de verão.
Assim como
a cristianização
da árvore
pagã
"sempre
verde"
em árvore
de natal,
a fogueira
do dia de
"Midsummer"
(24 de Junho)
tornou-se,
pouco a pouco
na Idade Média,
um atributo
da festa de
São
João
Batista, o
santo celebrado
nesse mesmo
dia. Ainda
hoje, a fogueira
de São
João
é o
traço
comum que
une todas
as festas
de São
João
européias
(da Estônia
a Portugal,
da Finlândia
à França).
Estas celebrações
estão
ligadas às
fogueiras
da Páscoa
e às
fogueiras
de Natal.
Uma
lenda católica
cristianizando
a fogueira
pagã
estival afirma
que o antigo
costume de
acender fogueiras
no começo
do verão
europeu tinha
suas raízes
em um acordo
feito pelas
primas Maria
e Isabel.
Para avisar
Maria sobre
o nascimento
de São
João
Batista e
assim ter
seu auxílio
após
o parto, Isabel
teria de acender
uma fogueira
sobre um monte.
Os
fogos de artifício
eram utilizados
na celebração
para "despertar"
São
João
e chamá-lo
para a comemoração
de seu aniversário
e o barulho
de bombas
e rojões
podia espantar
os maus espíritos.
O costume
de soltar
balões
surgiu da
idéia
de que eles
levariam os
pedidos dos
devotos aos
céus
e a São
João.
Essa prática
foi proibida
devido ao
alto risco
de os balões
provocarem
incêndios.
A
cerimônia
de levantamento
do mastro
de São
João
é chamada
de "Puxada
do mastro".
Além
da bandeira
de São
João,
o mastro pode
ter as de
Santo Antonio
e São
Pedro.
O
levantamento
do mastro
de São
João
se dá
no anoitecer
da véspera
do dia 24.
O mastro carrega
uma bandeira
que pode ter
dois formatos,
em triângulo
com a imagem
dos três
santos, São
João,
Santo Antônio
e São
Pedro; ou
em forma de
caixa, com
a figura de
São
João
do carneirinho.
Ela deve ser
colocada por
uma criança.
A cerimônia
é acompanhada
pelos devotos
e por um padre
que realiza
as orações
e benze o
mastro.
Comidas
típicas
BOLO
DE FUBÁ
INGREDIENTES:
3 Ovos
3 colheres
de sopa de
manteiga
3 xícaras
de chá
de açúcar
1 xícara
de chá
de farinha
de trigo
2 xícaras
de chá
de fubá
1 xícara
de chá
de leite
1 colher de
sopa de fermento
em pó
3 colheres
de sopa de
queijo parmesão
ralado
MODO
DE PREPARO:
Bata as claras
em neve. Reserve.
Bata bem o
açúcar,
a manteiga,
as gemas e
a erva doce.
Junte a farinha
e o fubá.
Acrescente
o leite aos
poucos e o
queijo ralado.
Bata bastante.
Adicione as
claras em
neve mexa
delicadamente.
Coloque o
fermento.
Leve para
assar em forno
pré-aquecido
em uma assadeira
untada com
manteiga e
farinha.
Arroz
Doce (Arroz-de-leite)
Cozinhar:
1 xícara
de arroz
em 1 1/2 litro
de leite
1 pitada de
sal
Acrescentar:
1 lata de
leite condensado
½ litro
de leite quente
Deixar
ferver um
pouco e, se
precisar,
colocar mais
leite.
O arroz tem
que ficar
bem solto
no leite.
Quando tiver
bem cozido,
retire do
fogo e acrescente
4 gemas passadas
na peneira
Volte ao fogo
para engrossar.
Retire novamente,
deixe resfriar
e coloque1
lata de creme
de leite
Sirva em taças
e polvilhe
canela em
pó.
Dá
pra diversificar
o sabor, colocando
canela em
rama ou raspas
de casca de
limão
enquanto cozinha
o arroz.
Um filho,
gosta de colocar
calda de açúcar
queimado em
vez de polvilhar
canela em
pó.
BOLO
DE MILHO
Este
bolo é
a cara de
uma boa Festa
Junina. Fofinho,
com gosto
de comida
brasileira.
O melhor de
tudo é
que, além
de gostoso,
é muito
fácil
de se fazer.
É só
juntar todos
os ingredientes
e colocar
no liquidificador.
Sua festa
está
garantida!
Ingredientes:
- 1 xícara
(chá)
de manteiga
- 1 lata de
leite condensado
- 7 ovos
- 1 lata de
milho verde
escorrido
- 1 1/2 xícara
(chá)
de farinha
de trigo
- 1 colher
(sopa) de
fermento em
pó.
Modo de Preparo:
Bata a manteiga
até
ficar bem
cremosa. Depois,
sem parar
de bater,
acrescente
o leite condensado
em fio e os
ovos, um a
um. Em seguida,
junte o milho
verde e, por
último,
a farinha
de trigo,
peneirada
junto com
o fermento.
Misture levemente
até
que fique
uma massa
homogênea.
Despeje numa
fôrma
redonda untada,
com buraco
no meio. Asse
em forno médio
por 35 minutos.
Espere esfriar
e desenforme.
Músicas
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