Ed.
Musical
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O novo cenário da educação brasileira aponta também para desafios como a necessidade de uma formação adequada ao docente de música, mas acima de tudo reconhece a importância da musicalização na vida das crianças e de seu futuro. E para o futuro, nada melhor que a sabedoria do passado, não menos atual das palavras do mestre maestro. Como já dizia Heitor Villa-Lobos, "um povo que sabe cantar está a um passo da felicidade. É preciso ensinar o mundo inteiro a cantar".
Entenda a educação musical no Brasil
O ensino da música no país começou a ser realizado nos colégios religiosos de antigamente, que trouxeram esse costume dos corais de igrejas. O grande incentivo veio com o Canto Orfeônico, implantado em 1930 pelo maestro Heitor Villa-Lobos. O projeto foi apoiado pelo então presidente da época Getúlio Vargas, que reuniu 40 mil vozes em uma apresentação no estádio São Januário, no Rio de Janeiro. Com o fim da era Vargas, em 1945, e a morte do maestro Villa-Lobos, em 1959, as iniciativas musicais na educação básica nacional foram praticamente nulas. Em 1971, o governo militar instituiu a obrigatoriedade da Educação Artística, juntando os conteúdos de artes cênicas, plásticas e música em uma única matéria. Somente em 1996, com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) foi determinada a separação das disciplinas, porém a legislação não explica como isso deve ser feito, nem estipula carga horária e obrigatoriedade. Agora, se aprovado pelo presidente Lula, através do projeto de lei, a música entra definitivamente no curriculo escolar.
Fonte: Porto Web